Dreams, Narol

Dreams

A noite cairá na cidade carioca mais uma vez. Carolina suspirou enquanto arrumava o restante dos materiais em sua bolsa, a doutora já se preparava para a possível noite longa que se aproxima. Em meio a distração de alguns papéis, o celular tocou e imediatamente um sorriso floresceu em seu rosto ao ver quem era.

— Oi meu amor

"Oi minha deusa, aí a aula acabou? Deu tudo certo?"

— Deu sim, foi incrível e aí? Como foi a sessão de fotos com as meninas?

"Foi incrível, a energia daquelas duas é magnífica até em frente a câmera. Mas aí, eu posso te buscar? Tá preparada para mini Adriana que nos espera?"

Já fazia quase um ano do nascimento da pequena Jade, filha de Adriana e Jonas. A pequena era quase um mini furacão, mas encantava qualquer pessoa e por mais que Natália negasse, era o próprio xodó da fotógrafa.

— Quero saber é se a senhora tá pronta? Aí dona Natália, tá pronta pro test drive da nossa vida de mamãe?

"Você é engraçada viu dona Carolina"

[...]

Natália sentiu as bochechas se avermelharem e as tais borboletas correrem soltas pelo seu estômago, era incrível como mesmo depois de um ano de casadas Carol ainda conseguia deixar a mulher completamente apaixonada e como se estivessem no primeiro dia de paixão.

— Oi meu amor – A professora murmurou abrindo a porta do carro e lhe dando um dos sorrisos mais lindos, era magnífico como a mulher sempre se apaixonaria ainda mais pela mulher.

A fotógrafa afastou a mecha do rosto de Carol, olho naqueles olhos verdes que ela tanto amava e depois beijou aqueles lábios com paixão. Era como se a saudade, que fora quase a morte para Natália, fosse transmitida por aquele beijo. As carícias nos braços, os sentimentos sendo passados e até mesmo a pequena pausa para poderem respirar, aquilo fazia o peito da fotógrafa suspirar e rodopiar de tanto amor apenas por pequenos gestos.

– Se eu soubesse que você tava com tanta saudade assim, tinha te convidado para se aventurar comigo na minha sala – Carol murmurou divertida enquanto olhava para os olhos castanhos e brilhantes da mulher, sempre fora apaixonada por eles e com toda a certeza se apaixonaria cada dia mais.

— Se você soubesse o tamanho da minha saudade – a mulher murmurou passando a língua entre os lábios e mais uma vez olhando para os olhos dela — Eu sei que precisamos ser dar uma de babá hoje, mas eu tô quase para te mostrar o quanto meu corpo te quer.

— Olha, acho que a gente tem uns minutinhos – Carol sussurrou com uma voz manhosa no ouvido da esposa e rapidamente desceu os beijos pelo pescoço até chegar naquele decote maravilhoso daquela blusa. Naquele momento a mulher agradeceu pelo estacionamento coberto e completamente deserto da universidade — Tô começando a achar que você escolheu essa roupa só para me provocar.

A professora murmurou olhando nos olhos da esposa enquanto umedecia os lábios, era incrível como só aquela imagem a sua frente fazia Natália suspirar e querer cruzar as pernas de tanto tesão. Carol sorriu percebendo o efeito causado na mulher, desceu a mão pelo abdômen ainda coberto e rapidamente voltou a atacar os lábios da mulher. Natália se sentia em êxtase naquele momento, cada parte do seu corpo gritava pela esposa e principalmente por ser fudida logo por ela dentro daquele carro.

— Porra Carol....para de enrolar tanto – a mulher murmurou em meio aos arrepios que sentia quando as unhas da esposa passaram pelo seu abdômen — Eu iria adorar gozar antes de irmos para nossa aventura de babá.

— Meu deus Natália, você reclama demais – mordiscou leve mente o pescoço da esposa, ela sabia que deixaria uma marca mais tarde.

Carol beijou o pescoço da fotógrafa, deu mais algumas mordiscada vendo os suspiros que a esposa soltava e sorriu quando viu a mesma se arrepiar ao colocar a mão por dentro da calça da mesma. Carolina suspirou no ouvido da esposa ao perceber o quão molhada a ela estava, o fino tecido da calcinha estava completamente encharcado e no minuto em que a tocou por cima do tecido pode ver a esposa gemer manhosamente em seu ouvido.