Capítulo 2 - Conhecendo Kornkamon

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Lembrando a fic é da youresensationalpost

Oii,meus amores eu não desisti de vocês,estou aqui e hoje vai sair algumas atualizações,bom capítulo pra todos vocês,deixem um voto por favor.

Point of View Kornkamon

O que dizer sobre mim? Acho que eu não tenho nada para dizer...
Bom, acho que tem sim alguma coisa.
Meu nome é Kornkamon.Prazer, Mon.
Sou casada com o homem perfeito há cerca de 3 anos, tenho 24 anos, sou fotógrafa, assistente social e chefe de uma gangue.
Eu não diria que minha vida é perfeita, porque a vida de ninguém é perfeita, mas eu sou 100% satisfeita com a que eu tenho.
Bom, eu completei a faculdade muito cedo. Eu pretendia começar a faculdade assim que eu terminasse a escola, e foi isso que eu fiz. Eu fiz algumas entrevistas para algumas faculdades quando eu tinha 17 anos, e quando eu fiz 18, fui aceita em somente uma, e foi exatamente a que eu mais queria.
Sério, aquela faculdade era incrível!
Fiz faculdade de serviço social e fotografia. Era para eu ter ficado 6 anos lá, e é muito tempo, eu sei, porém é porque eu escolhi fazer dois cursos ao mesmo tempo. Como eu disse, era para eu ter ficado lá por 6 anos, mas eu estava tão focada e empenhada, que vendo meu desempenho, eles abaixaram alguns meses e acabou ficando 5 anos. Então eu me formei com 23 anos.
Conheci o Nop assim que eu entrei na faculdade, afinal, foi ele quem me apresentou o lugar. Ele era tão fofo e simpático que nós acabamos mantendo contato, e aos poucos foi rolando algo mais, e no mesmo ano que nos conhecemos, começamos a namorar. Ele se formou um ano antes de mim, então na minha formatura ele estava lá apenas como meu acompanhante, assim como eu estava na dele.
Quando eu tinha 21 anos, com 3 anos de namoro com o Nop e 3 anos de faculdade, ele me pediu em casamento, e foi a coisa mais linda e emocionante que alguém já tinha feito por mim. Eu sei que 3 anos de namoro é pouco para finalmente casar, porém nós éramos muito novos e queríamos fazer as coisas com pressa, mas hoje, vendo como eu estou feliz e satisfeita, eu não me arrependo de ter me casado tão nova.
Assim que me formei, já casada, com 23 anos, comecei a procurar por um emprego, e em poucos meses de procura, uma empresa que precisava de uma fotógrafa permanente me ligou dizendo que eu estava contratada. Para melhorar minha felicidade, uma das entrevistas de serviço social que eu fiz também me ligou dizendo que eu estava contratada.
Hoje, um ano depois que eu fiz aquelas entrevistas, eu ainda trabalho nas mesmas empresas.
Hoje em dia eu moro em um apartamento com o Nop em Los Angeles , na parte Sul da cidade, perto de um beco. Nós moramos perto daquele beco porque é aonde mais tem gente errada, então é o melhor lugar para pegar os filhos da puta. Eu, sendo a chefe dos Lions, a Rainha, marco de nós nos encontrarmos todos os sábados nesse beco. Descobrimos que todos os sábados vem muitos traficantes e assediadores naquele local, então são os melhores dias para darmos uma lição neles. Muitos mesmo depois de terem apanhado insistem em voltar, e a punição por isso são mais socos. A polícia já soube de nós, porém os únicos policiais que conversaram com a gente não deram tanta importância para o que fazemos e o resto da polícia nunca chegou a procurar por nós. Então, eu e o resto da gangue apenas chegamos na conclusão de que éramos conhecidos, porém conhecidos por fazer algo bom.
Isso é exatamente o que a gente quer.
Óbvio que nós nos encontramos para outras coisas também. Não somos apenas uma gangue justiceira, somos uma família. Então, nos outros dias que não sejam os sábados, nós nos encontramos no bar dos Lions, que fica mais ou menos no meio da cidade. Não fui eu que conquistei aquele bar, foi o pai do antigo Rei Lion que conquistou ele. O cargo de Rei e Rainha Lion foi passando de geração em geração na família de Kirk, e quando chegou a vez do antigo rei Lion, , repassar o cargo para o seu filho, kirk, ele resolveu passar o cargo para mim, alegando que eu era a melhor. Ele não repassou o cargo para Kirk porque o mesmo desapareceu a anos.
De qualquer forma, voltando ao assunto do bar, nós nos encontramos no bar do Serpentes quase todos os dias, para conversar, rir, e contar sobre a vida.
Os melhores amigos.
—Bom dia, amor.– Ouço a voz de Nop após eu acordar, e em seguida um beijo em meu ombro descoberto. Sorrio com isso, ainda de olhos fechados.
—Bom dia.– Falo e em seguida dou um bocejo.
—Dormiu bem?– Me pergunta e eu viro a cabeça para o lado, abro os olhos e dou de cara com um Nop sorridente apoiado no cotovelo.
—Melhor que ontem? Nunca.– Digo carinhosa, coloco uma de minhas mãos em seu rosto e lhe dou um selinho.
—Você sempre diz isso.– Ele diz e me da outro selinho.
—Porque é a verdade.– Faço um carinho em seu rosto e me sento na cama, encostada na cabeceira e cobrindo meu corpo com o lençol. – Que horas são?
—Nove horas.– Ele se levanta, pega sua calça jogada no chão e a veste.
—E que dia é hoje?– Pergunto me levantando e fazendo o mesmo.
—Sábado.– Ele diz e eu viro o rosto para olha-lo. -Sabe o que significa?
—Significa que hoje é dia de quebrar ossos.– Digo e pisco um olho.
—Exatamente.– Ele diz com um sorrisinho no rosto, abotoando a calça.
—Eu combinei ontem com a Yuki de almoçar com ela hoje. Se importa se eu não almoçar com você?– Pergunto depois de terminar de me vestir.
—Não, relaxa. Na verdade eu já ia almoçar com a minha prima, a Samanta. Se lembra dela?– Me pergunta indo em direção ao banheiro do quarto.
—Não tem como esquecer, ela é bem simpática.– Digo indo me sentar na cama novamente e pego meu celular em cima da cômoda.
—Bom, eu vou indo agora. Não quero me atrasar.– Diz, sai do banheiro, vem na minha direção e me da um selinho. –Te amo.
—Também te amo.– Digo e abro um sorriso carinhoso. Ele me da um último selinho e sai do quarto. Segundos depois ouço barulhos de chaves e a porta da frente sendo aberta e fechada.
Como se fosse tudo combinado, meu celular que estava na minha mão começou a vibrar. Olho para a tela e vejo o nome "Yuki" brilhando. Eu logo atendo.
—Ei.– Digo depois de atender e colocar o celular na minha orelha.
—Mon! Bom dia.– Ela diz animada do outro lado da linha. Deve ter acordado de bom humor.
—Bom dia pra você também! Qual o motivo dessa animação toda?– Digo e ouço sua risada.
—Ahh,Mon,a vida é boa.  Tee me acordou com um buquê de rosas e chocolates.– Ela diz calma e ouço seu suspiro apaixonado do outro lado.
—Essa animação toda por um gesto romântico?
—Mon, começamos a namorar faz 6 meses, e quanto mais dias se passam, mais ela faz coisas romanticas por mim. É óbvio que eu estou animada e feliz!– Ela diz e eu solto uma risadinha.
—Ela demorou muito para fazer o pedido, tanto que você que estava quase planejando o pedido por ela. Esse era o mínimo.
—Se for para pensar por esse lado...– Sua voz sai pensativa. –Enfim, mudando de assunto, eu to indo pro restaurante que a gente combinou agora. Já to saindo de casa. Você ainda vai, né?– Ela diz e eu ouço barulhos de chaves vindo da chamada.
—Eu tenho um ditado: se eu marquei, eu tenho que ir. Então é claro que eu vou.– Eu digo e ouço sua risada.
—Eu sabia que a minha gnomo não ia me decepcionar.– Ela diz e é minha vez de rir.
—Yuki, somos quase do mesmo tamanho, e eu ainda tenho que tomar banho. Provavelmente vou me atrasar um pouco.
—Retiro o que eu disse, minha gnomo me decepciona sim!– Ela diz e eu solto outra risada.
—Eu tenho que desligar, quanto mais eu demoro, mais eu vou me atrasar, e não é isso que você quer, né?– Eu digo e no mesmo momento eu ouço um barulho de "click". Ela desligou a chamada.
Quando eu ia colocar o celular de volta na cômoda para seguir meu caminho para o banheiro, ouço um barulho de mensagem vindo do aparelho. Pego ele e vejo uma mensagem de Yuki.
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Yuki: Eu sou maior que você, inclusive, qualquer pessoa é maior que você. Minha prima de 12 anos é maior que você. Então eu tenho todo o direito de te chamar de gnomo

Após ler a mensagem, eu reviro os olhos, coloco o celular na cômoda e sigo meu caminho para o banheiro.
Chegando lá, retiro minhas roupas, coloco as mesmas no cesto de roupa suja, pego uma toalha no armário da pia e entro debaixo do chuveiro.
Tomo um banho rápido, me seco, enrolo a toalha no corpo e saio do banheiro. Vou em direção ao meu guarda-roupa, pego roupas íntimas, uma calça jeans, uma blusa preta simples e me visto. Depois de me vestir, pego meias em uma das gavetas do guarda roupa, coloco elas no pé, vou em direção a minha cama, me abaixo e procuro meus All Star brancos que eu sempre deixava embaixo da cama. Após acha-los, me sento na cama, calço eles e vou em direção do banheiro novamente. Chegando lá, procuro por um elástico de cabelo, e depois de achar, faço um rabo de cavalo e escovo os dentes.
Saio do quarto e vou em direção da cozinha. Tomo um copo de água, pego minhas chaves que ficavam em cima da geladeira e saio do meu apartamento.
Após sair do apartamento, desço as escadas - não querendo perder tempo esperando por um elevador -, e saio do prédio. Vou em direção da minha moto, subo na mesma, coloco a chave de ignição, ligo, e vou me encontrar com Yuki.
Chegando na porta do restaurante, já consigo ver a silhueta de Yuki em uma mesa. Entro no local e caminho em sua direção.
—Você não se atrasou o quanto que eu achei que se atrasaria. Mon tô impressionada.– Ela diz assim que chego perto e a cumprimento com um abraço.
—Quanto tempo você achou que eu me atrasaria?– Pergunto e puxo uma cadeira de sua mesa para eu me sentar.
—Umas duas horas..– Ela diz em tom pensativo.
—Besta.– Digo rindo e ela começa a rir também.
—Enfim, tem alguma coisa pra me contar?– Ela me pergunta após se recompôr.
—Tenho muitas.– Digo animada.
Esse almoço foi muito divertido. Ficamos conversando, rindo e contando as novidades, e então, do nada, decidimos que iríamos no shopping.
Ficamos a tarde toda curtindo, e quando eu dei por mim, já estava quase na hora dos Lions se encontrarem. Eu simplesmente dei uma desculpa rápida e sai correndo para chegar a tempo.
Quando eu cheguei no beco, todos os Lions estavam lá com tacos de baseboll, facas, canivetes e outras armas semelhantes
Apenas cheguei perto de Nop, e ele me entregou minha jaqueta dos Lions e um canivete.
Depois de eu me vestir, ouvi passos atrás de mim e me virei na direção do som, dando de cara com os Ghoulies; uma gangue nojenta de traficantes. Os Lions logo assumiram uma pose dura e começamos a chegar perto deles.
—Não quero brigar, quero negociar.– Um cara todo tatuado que parecia ser o chefe dos Ghoulies começou.
—E negociar sobre o que?– Pergunto com os braços cruzados e ouço um barulho de ossos se estralando. Viro a cabeça para o lado, olho pelo canto dos olhos, e vejo Jacon estralando os dedos da mão. Aquele lá estava se preparando para socar alguém.
—Deixem a gente vender nossas paradas, que nós prometemos não invadir seu barzinho e quebrar tudo.– Ele diz e eu começo a rir.
—Isso não vai rolar.– Digo rindo.
—Então nada feito?– Ele pergunta sério. Paro de rir.
—Nada feito.– Confirmo séria
—Que pena.– Ele diz olhando para baixo, parecendo estar frustrado. Mas logo vira a cabeça para cima de novo, só que com um sorriso psicótico no rosto. –Já que é assim, então podem atacar!– Ele faz sinal para que os outros Ghoulies venham para cima de nós, e é isso que acontece.
Aquilo virou um auê gigante. Socos e sangue para cá, ossos quebrados para lá... Enfim! Um desastre!
Depois que eu terminei de socar um Ghoulie, eu saí de cima de seu corpo e quando virei a cabeça para cima, a silhueta de um garoto, não tão garoto assim, que eu conhecia muito bem, todo de preto, apareceu a alguns metros de mim, andando em passos lentos na minha direção.
E então eu comecei a andar em sua direção também.
—Kirk?– Pergunto confusa e surpresa após chegar perto o suficiente.
—Olá,Mon– Ele diz com um sorriso sem mostrar os dentes no rosto, típico do Kirk, e antes que eu pudesse raciocinar, ele tira um objeto que se parecia com um dardo do bolso de seu sobretudo preto e espeta no meu pescoço, fazendo eu ficar tonta.
Ele me pega no colo, e antes que eu pudesse fazer alguma coisa para impedir, eu simplesmente apaguei.

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⏰ Última atualização: Apr 13 ⏰

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