fifteen

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Gabriel Barbosa
📍Estádio outo Pereira - Paraná

Era ela, era ela que vi no banco, ela estava ali abraçada com o Arrascaeta, ela sai só abraço e me ver, Arrascaeta fala alguma coisa pra ela que assenti e vem até mim

Quando ela estava na minha frente, minha ficha caiu, abracei ela sem deixar ela falar nada.

segurei Any nos meus braços com força, como se temesse que ela desaparecesse novamente. Eu podia sentir o coração dela batendo forte, o mesmo ritmo que o meu. Lentamente, me afastei o suficiente para poder olhar nos olhos dela.

Bora galera - Gerson fala - eles precisam se resolver - diz e eles vão nos deixando sozinhos

Eu senti tanto a sua falta, Any, - digo - Eu nunca deixei de pensar em você, um segundo sequer. - digo e sinto lágrimas no meu rosto

Me desculpa por ter ido embora sem deixar você explicar - ela diz pela primeira vez - me perdoa - pede e chora e eu abraço

Não precisa chorar Anyie

Eles se abraçaram novamente, como se estivessem tentando fundir suas almas para nunca mais se separarem. A presença dos outros jogadores ao redor já não importava, pois naquele momento, era só os dois, perdidos um no outro.

Precisamos conversar - Any diz saindo do abraço e eu assinto

Só vou no vestiário me trocar, jajá eu venho - digo e ela confirma

Sai dali indo até o vestiário com um sorriso no rosto, entrei e os meninos me olharam esperançoso

Iae - Arrascaeta

Fala logo cara se não eu taco isso na tua cara - Wesley fala com o celular dele na mão

Calma cara - digo rindo indo tomar um banho - a gente vamos conversar sobre o que houve - digo no chuveiro, depois eu falo o que aconteceu

Finalmente ela voltou, não aguentava mais você com essa cara de bunda desde quando ela foi embora - Ayrton fala e todos concorda

Tu estavas tan babaca brother - Arrascaeta fala

Termino de tomar banho e visto uma roupa e pego minhas coisas

Tchau galera - digo me despedindo

Hoje tem - Pulgar fala e os garotos começam a zoar

Sai do vestiário e vejo ela em ligação provavelmente com a mãe dela, me aproximo dela e pego em seu ombro que me olha e sorri

Mãe, eu vou precisar desligar - ela diz e desliga - podemos ir?

Claro - saímos de lá indo até o estacionamento

Entramos no carro e decidimos ir para o hotel aonde a mesma está, lá vai ser calmo e reservado, o caminho até lá foi um silêncio só com o som da música do Matue baixa.

Chegamos e saimos do carro, entramos no elevador e ela apertou o botão, o silêncio estava presente ali e estava me corroendo por dentro, mas a felicidade também estava.

Ela coloca o dígito e a porta é aberta e entramos

Fica a vontade - diz enquanto fecha a porta e eu me sento e ela faz o mesmo - então

Casados por um contrato Onde histórias criam vida. Descubra agora