Bom, se alguém realmente ler isto, eu preciso de uma opinião:
Vocês preferem capitulos longos ou curtos? Porque eu juntei dois capítulos que eu havia escrevido para colocar aqui com medo de estar curto demais, se o capítulo for mais longo ele logicamente demorará mais para ser lançado.
Enfim, boa leitura;)------------
Eu abri meus olhos aos poucos, via apenas uma pequena fresta de luz amarela vindo da janela, que tinha uma curta cortina na frente, e refletindo diretamente no chão, que tinha um piso de madeira pura que no inverno era mais fria que o Polo norte.Já era fim de tarde, eu havia dormido no sofá depois de almoçar, meu pai e Mike ainda não haviam chegado em casa, eles tinham saído de manhã para conhecer a nova escola em que Mike irá estudar.
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Paul, seu pai e seu irmão, haviam se mudado de Liverpool quando sua mãe, Mary, faleceu. Paul tinha apenas 10 anos e Mike 6.
Se mudaram para uma cidade onde a família de seu pai, James mccartney, costumava morar: Weymouth, james decidiu que iriam para la por insistência de sua mãe, que o disse por telefone “ vai ser otimo para os meninos terem o apoio de sua avó nesse momento tão difícil”.
Era uma cidade linda, muito linda mesmo. Paul costumava andar de barco com seus antigos amigos enquanto ouvia música, costumava perceber cada detalhe por onde passava. Cada detalhe da natureza, para paul, era magnífico.
Mas a dois meses, sua avó faleceu, e James, pai de paul, decidiu voltar para Liverpool.
Já com os seus 17 anos, Paul não entendeu essa decisão de seu pai, já que a família toda morava em Weymouth, seria muito mais fácil passar por isso junto de sua família! Mas por incrível que pareça, não, não era. James tinha seus motivos.
Paul não iria para a mesma escola de Mike por conta da diferença de idade, então não havia o porquê de ele acompanhar-los essa tarde.
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Eu estava ali, olhando para aquela fresta e a sombra que a cortina fazia quando balançava, por conta do vento que agora fazia lá fora.
Pensando sobre o que aconteceu na minha vida. Não conseguia sentir nada além de um vazio imenso, que já estava lá a tanto tempo que eu já havia me cansado de reclamar sobre. Eu só aceitava.
Me preparava psicologicamente para amanhã: o dia que eu iria visitar minha escola nova e logo depois, iria para a minha aula de teatro. Primeira vez em 2 anos que eu iria fazer teatro, algo que me fazia tão bem, mas que eu parei de fazer quando tinha 15 anos, pois simplesmente não tinha forças o bastante.
Não apenas para o teatro, para qualquer coisa em geral.
Balancei a cabeça para afastar esses pensamentos que não me faziam nada bem. Lembrar dessa época da minha vida me fazia sentir um gosto amargo na boca e um aperto no peito, era melhor me distrair.
Levantei-me do sofá, tomando um leve choque com o chão gelado, e seguindo em direção ao meu quarto. Eu até tinha pensado em ir na cozinha comer algo, mas eu apenas estaria comendo compulsivamente pensando que isso preencheria o grande vazio que eu sinto em meu peito, que vai até o pescoço e quase sai pela garganta, em forma de um grito de socorro. Não que eu estivesse correndo perigo, mas eu só não aguentava mais ele, que me fazia de refém a todo instante da minha vida.
Segui a caminho do meu quarto, chegando lá, peguei meu celular que estava em minha escrivaninha e liguei ele, entrei no meu aplicativo de mensagens e tinha uma mensagem do meu pai
“Paul, eu e Mike já fomos à escola dele, vamos passar na loja de uniformes para tirar as medidas dele e depois iremos a um fast-food, vamos levar o mesmo lanche de sempre para você, tá?”
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Many Says
RomancePaul era um adolecente solitário da forma mais clichê que existe, até ele aparece.