3- Mentiras

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     Acordo sentindo um peso na cabeça, olho para o lado vendo peças de roupas jogadas no chão. Sento na beira da cama e passo os olhos no ambiente. Que porra que aconteceu?

- Bom dia querido, dormiu bem? - Uma mulher, vestida apenas com uma fina calcinha diz ao meu lado enquanto passa as mãos em minhas costas.

- Oque aconteceu? - Pergunto desorientado, sinto minha cabeça latejando.

- Não se lembra? De nada? - A mulher pergunta. Vejo que ela é a mesma ruiva que estava ontem no evento.

Merda, o evento, Margot!

     Olho para minhas mãos, estão vermelhas e é como se formigas beliscassem o local. Vadiazinha maldita!

     Levanto possesso de raiva, vou para o banheiro para me vestir, flashs do que aconteceu piscam em minha cabeça. Começo a me recordar de tudo. Saio do banheiro e recolho minhas coisas espalhadas pela suíte.
Vou em direção a ruiva, e antes da mesma falar qualquer coisa, começo.

- Nada disso aconteceu, nada! - Digo frio.

- Mas, você... - Começa a tentar dizer algo, mas minha ira pelos acontecimentos de ontem tomam contam do meu ser.

- Não tem mas, isso aqui nunca aconteceu. Eu e você nunca aconteceu, entendeu? - Pergunto segurando a mesma pelo queixo vendo seu olhar de pavor. A puta em minha frente concorda com a cabeça e levanta enquanto pega suas coisas.

     Merda, oque eu vou fazer? Estou de ressaca, briguei com minha "namorada" e ainda vou ter que explicar isso a família dela. Claro, nossos país vão simplesmente encobertar a suposta traição, mas ainda sim tenho que arrumar uma desculpa ou melhor dizendo, uma mentira por conta de sua mãe. Mas, dessa vez é algo rápido e fácil, como roubar doce de uma criança.

     Começo a arma meu plano para ter um motivo plausível ao meu sumiço de ontem, pego minhas coisas e saio da suíte. No corredor, dou de cara com mulheres semi nuas que olham para mim de forma safada. Não é todo dia que se encontra um homem de verdade, não é?

     Entro no elevador e aperto o botão para a recepção, pego a chave da suíte e minha carteira. Saio do elevador, caminho até o balcão e chamo pela recepcionista.

- Bom dia senhor, oque deseja? - Perguntou-me

- Bom dia, vim pagar a diária. Pernoite, suíte 110. - Digo entregando as chaves a recepcionista.

- Ok, aguarde um momento. - Diz indo verificar os gastos. - Bom, o valor de produtos consumidos mais a pernoite ficam 860$. - Diz me entregando o recibo.

     Vejo o recibo abro a carteira e dou o valor a mulher que agradeceu. Começo a caminhar em direção a porta. Saio do motel e espero o manobrista voltar com meu carro, a claridade me deixa com mais dor de cabeça. O manobrista volta.

- Tenha um bom dia! - Diz me entregando a chave do veículo.

- Obrigado! - Agradeço pondo meu óculos. - Amigo, pode me informar onde tem alguma cafeteria por aqui? - Pergunto ao homem em minha frente.

- A cafeteria mais próximo é a Le Café des Rêves. Fica duas ruas acima. - Diz enquanto anota o nome e endereço em um papel.

- Obrigado! - Pego o papel de sua mão e vou em direção ao meu carro. Entro no mesmo e dou partida.

     Entro na avenida e sigo em direção a cafeteria, avisto o prédio da mesma e entro no estacionamento. Desço do carro e vou em direção ao estabelecimento.

     Entro no estabelecimento e avisto as pessoas a minha volta, vejo que em uma das mesas tem um casal, um homem grande e forte e uma mulher loira e baixa. Meu alvo. Caminho em direção a mesa atrás do casal, a garçonete vem em minha direção.

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⏰ Última atualização: Sep 14 ⏰

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