Oioi amores! Como vão? Tomem att enquanto meu bloquei criativo ainda não ataca!
Boa leitura!
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Carol abriu os olhos lentamente, vendo sua sala em borrão, não apenas pelo sono mas pelo fato de estar sem os óculos de grau, o que basicamente deixava ela meio cega.
Ergueu o pescoço sentindo algo descolar da sua bocheca e cair e logo depois uma dor atingir os músculos do pescoço.
Tinha dormido na escrivaninha, estudando. De novo.
Devia ser a terceira vez que ela fazia aquilo na semana.
Tudo doía. A sua coluna estava toda torta e sua panturrilha estava dormente por ter ficado tanto tempo na mesma posição. Estava tão casado que caiu em cima das anotações, cadernos, canetas e até do teclado do computado.
Dava pra sentir as marcas da teclas espalhadas pelo rosto quando passou a mão pelos olhos, tentando desembarcar a visão e achar sua armação vermelha no meio daquela bagunça.
Estava com um roupão preto e uma camisa de um dos animes que ela nem assistia mais, a primeira coisa que achou depois de chegar acabada da faculdade, mais tarde do que o normal, por ter ficado pesquisando coisas nos livros da biblioteca para o trabalho de neuroquimica, cuja ela entendia muito pouco da aula.
Eram quase duas da tarde segundo o relógio da cozinha e ela não sentia como se tivesse dormido tanto assim, ainda parecia que um caminhão tinha a atropelado três vezes só pelo tamanho de suas olheiras.
Prescisa comer, dormir e terminar de arrumar as malas para passar o feriado na casa da serra.
Lara tinha lhe oferecido uma carona, que ela prontamente aceitou já que ainda não tinha dinheiro pra arrumar um carro próprio.
O telefone começou a tocar quando ela já estava praticamente entrando no banheiro para tomar um banho.
Ela nem prescisou ver o número para saber quem era, a única pessoa na face da terra que ligava no telefone fixo era sua mãe.
- Minha filha, escuta, por acaso deixei meu cartão na sua bolsa, antiontem? - Elas tinham saído para um almoço e como Ester nunca se lembrava de levar uma bolsa, Carol acabava carregando tudo com ela e com a cabeça de vento que sua mãe tinha ela só ia se lembrar de alguma coisa dias depois.
A mais nova murmurou um "pera aí" no telefone para fuçar na bolsa e achou o que a mãe procurava.
- Um azul né?
- Esse mesmo! Vai ficar em casa hoje né? Ai eu posso ir buscar.
- Na verdade, eu vou viajar hoje, eu peço pra minha carona me levar aí e deixo com você. - Ela já separou o cartão encima da bancada com a bolsa preta pra não esquecer.
- Vai viajar? Pra onde que nem contou!
- Foi de ultima hora! Eu e as meninas vamos ir até aquela casa que a Helena tem na serra, sabe?
- A Natália vai? - A voz de sua mãe ganhou uma entoação diferente, como acontecia todas vezes que ela falava da amiga de sua filha.
- Vai sim, mãe. - Suspirou.
Ester soltou um gritinho animado no telefone.
Ela era uma grande fã de Natália, dês de sempre, falando pra Deus e o mundo que um dia as duas ainda iam ficar juntas.
Já teve vezes em que Ester apresentou Natalia como namorada de sua filha para outras pessoas, deixando Carol totalmente sem palavras e com uma vergonha imensa. Natália só ria e concordava, entrando na brincadeira.

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Velha Infância
FanfictionNatália sempre foi apaixonada por sua melhor amiga mas nunca foi correspondida, e quando estava prestes a desistir, um fim de semana muda tudo.