Collide. ── Jaywon.

Colisão.

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Sua mania persiste, inalterada pelo tempo. Sempre que desvio o olhar, sinto a suave pressão de seus dedos longos acariciando meu rosto, fazendo com que eu o olhe novamente. É como se cada toque fosse um convite, uma promessa sussurrada de um desejo compartilhado e que deixou de ser proibido.

── Não somos mais um grupo, Jay hyung. ─ Disse com dificuldade devido seu corpo pressionando o meu. ── Eu não sou mais seu líder.

Com uma delicadeza inebriante, sua mão tocou meu rosto, traçando cada contorno com uma reverência quase sagrada. A suavidade de seu toque contrastava com a intensidade do desejo que se acendia entre nós, como uma faísca em meio à escuridão da noite.

Seus dedos encontraram os fios molhados do meu cabelo, e eu pude sentir a umidade da chuva entre nossas peles. Cada toque era uma carícia carregada de saudades, um convite silencioso para explorar os limites do nosso desejo compartilhado.

Nossas testas se encontraram, colando-se uma à outra em um gesto íntimo de proximidade. A fricção das roupas molhadas entre nós só aumentava a sensação de eletricidade que percorria cada fibra do meu ser, fazendo-me ansiar por mais, por uma fusão completa de nossos corpos e almas.

── Você é o meu líder, Yang Jungwon. ─ Disse com seriedade, desviando o olhar para minha boca entreaberta.

Sim, é para esse lugar que eu queria que seus olhos e sua mente chegassem.

Com uma força controlada, Jay agarrou de forma firme as minhas coxas e ergueu-me em seus braços, forçando-me a envolver minhas pernas em sua cintura. Senti minhas costas se chorarem contra a parede fria assim que ele deu um passo pra frente, me deixando completamente encurralado.

── Você tem ideia do tempo que levei para hackear os arquivos da sua empresa e localizar o seu endereço? Foi preciso decifrar cada código meticulosamente, querido. ─ Murmurou em desabafo enquanto apertava minhas coxas. ── Você ainda é meu líder, então me lidere, por favor.

Seu pedido saiu como uma súplica, fazendo minha sanidade se dissipar pelo ar. Cada centímetro de minha pele ansiava pelo calor dele, cada batida do meu coração me espancava, me fazendo lembrar de todas as vezes que eu o neguei.

── Toque-me. ─ Pedi o apertando contra mim.

Os raios de luz, intermitentes e elétricos,
dançavam pela casa escura, iluminando
brevemente os cantos sombrios com um brilho fugaz. Cada flash revelava um vislumbre do mundo ao nosso redor, mas eu só conseguia focar em como seus olhos brilhavam em minha direção.

Enquanto os raios iluminavam a escuridão, as mãos de Jay passeavam livremente pelo meu corpo, explorando cada curva e contorno com uma devoção fervorosa. Cada toque era como uma promessa cumprida, um tributo ao desejo ardente que havia sido alimentado por tanto tempo.

── Droga, eu preciso de você agora. ─ Disse certeiro enquanto depositava pequenos beijos em meus ombros e clavícula.

Com um impulso fervoroso, minhas mãos encontraram o calor reconfortante da nuca de Jay, segurando-a com uma determinação firme, como se nunca mais quisesse deixá-lo escapar. Seus lábios macios e convidativos estavam tão perto, tão irresistivelmente próximos, que não pude resistir ao desejo que queimava dentro de mim.

Com um movimento suave, puxei Jay para mais perto, selando nossos lábios. Quando nossas bocas se encontraram,
uma corrente elétrica percorreu meu corpo,
fazendo-me estremecer de prazer. Era como se o mundo inteiro desaparecesse ao nosso redor, deixando apenas nós dois imersos naquela sensação. Eu poderia facilmente sentir cada partícula do seu corpo.