O Reino

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*_____Primeiro capítulo____*

O reino

(2 de novembro de 1829)
       Meu nome? Qual é o meu nome mesmo? Ah sim, Albert. Me chamo Albert, um bom poeta, modéstia parte.
       Já faz um bom tempo em que eu venho a procura de um recinto que me traga alguma inspiração, há uma lista que eu sempre atualizo, com nomes de lugares que me atraem. Nessa lista está o reino Tödliche Blume.
       E pelo que eu percebi, o lugar mais próximo seria este reino. Não demorou muito para eu decidir, logo, pego o meu lápis, meu caderno e saio em direção ao meu destino.
        Me retiro de casa, e vou até a estrada de pedras. Agora eu me pergunto, por onde começo? Eu não faço a mínima ideia. Respiro fundo, e começo a caminhar.
        E enquanto caminho, pensamentos desistentes me consomem, alguém tão jovem como eu não tem a capacidade de andar a pé de uma cidade a outra. Rezo para que alguma alma bondosa me veja e me socorra!
        Andando mais em frente, me deparo com um casal, guardando suas bagagens em uma carroça não muito grande, que deve apenas caber o casal e talvez uma criança pequena. Porém, tenho
esperanças.

Me aproximo um pouco mais dos dois, ficando frente a frente da carroça.

- Olá! Por um acaso, vocês poderiam me dar uma carona? Eu tenho moedas de prata, talvez isso compense o trabalho. – Por favor, aceitem!

- Oh! Me desculpe, eu não vi você aí. – Diz o homem. – Bom, dependendo da onde o senhor deseja chegar, não vejo problema em te levar.

- Que maravilha! Mas infelizmente, eu desejo ir a um lugar bem distante daqui... O reino Tödliche Blume.

- Reino... Acho que sei onde fica. Vou ver com a minha mulher e te trago a resposta.

- Certo, eu espero. – O homem vai até sua esposa. Ele então volta até mim.

- Olha, pelo que minha esposa falou, não fica tão distante do lugar em que vamos, meu sogro é um comerciante que vêm andando por essas bandas. – O rapaz olha pro céu, pensativo.

- Ah! Quase me esqueci! Prazer, me chamo Albert. – Estendo a mão, o homem retribuí.

- Meu nome é John, venha aqui. Só vou tirar umas caixas. – John, volta para a carroça e coloca as caixas ao lado de sua esposa, já sentada.

- Pronto, pode vir! – Ele me chama acenando.

- Com licença... – Me sento.

- Olá! Tudo bom? – A moça me olha com um olhar gentil, e um sorriso de canto.

- Olá! Está tudo melhor agora, vocês realmente me salvaram! Muito obrigado! – Agradeço.

- Ahh que bom! Me chamo Anna. E você é....

- Albert, o nome dele é Albert. – John a interrompe.

- Ei homem! Não me atrapalhe.

- Por favor, não briguem... Não quero causar problemas... – Da forma que a mulher falou, é capaz que ela bata nele e em mim.

- Não se preocupe, eu e a Anna brincamos assim o tempo todo. – John solta uma gargalhada.

- Pare de rir, vamos logo. – Anna dá a sinalização para irmos.

A viagem começa... Quando saímos já estava anoitecendo, e no meio do caminho eu adormeço.
- Albert? Rapaz? Acorde.

- O... O que? Quem é? – Por que me acordaram?
- Sou eu, John, vamos dar uma parada aqui. – Abro os olhos e vejo uma casa. O casal desce da carroça. Eu me levanto em seguida.

- Vamos ver o que nos espera nesta casa. – John vai em frente.

- Certo! – Anna vai em seguida, e eu vou atrás.

                                         Narrador
        Os três vão até a porta, Anna bate. Uma senhora sai da casa. Ela se apresenta e recebe os três em sua casa.
         Anna, John, Albert são levados até a cozinha, e lá, a senhora oferece biscoitos e leites a eles. Após comerem, agradeceram a senhora e se retiraram da casa.     
Continuando a jornada.

                            --------- Albert ---------

- Que maravilha! Agora sim podemos ir, vamos,  querido? – Anna se senta na carroça.

- Sim, venha Albert. – John também.

- Claro. – Todos nós nos sentamos, e a viagem segue.

         Enquanto viajávamos, eu caí no sono mais uma vez, afinal, é deveras interessante dormir em uma viagem.
         Passou-se um tempo, e eu acordo com o cantar dos pássaros.

- Bom dia! Você chegou ao seu destino. – Anna já havia descido da carroça.

- É, finalmente! – John se estica, ainda cansado.

- Nossa! Que velocidade... Isso quer dizer um adeus? Não é? – Fico triste em saber que nunca mais vou ver pessoas tão maravilhosas como Anna e John.

- Tem razão... Enfim, até logo, Albert! – O rapaz estende sua mão, e dá um aperto.

- Te vemos por aí, Albert! – Anna me dá um abraço.

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⏰ Última atualização: Apr 18 ⏰

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