*Pov: S/n*
Era um domingo, 11h da noite. Eu tinha acabado de chegar em Seattle, era tudo novo para mim. Eu vim de uma cidadezinha pequena e pacata e, estar numa cidade como Seattle, era uma experiência diferente para mim. Vim para cá para seguir meu sonho de ser uma grande cirurgiã. Eu ia começar o meu internato no dia seguinte, em um dos melhores hospital-escola de todos, o Grey-Sloan memorial. Era um grande sonho estar ali e eu estava muito contente. Então para comemorar essa conquista, eu fui em um barzinho que tinha ali perto, o 'Joe's'.
Cheguei lá por volta das 11:13h, me sentei no balcão e pedi um drink, quando uma moça sentou ao meu lado. Ela era realmente uma mulher muito linda e a sua presença era realmente notável, algo que não dava para ignorar. Ela sentou ao meu lado e pediu um vinho branco. Mesmo estando com a cabeça longe, planejando todos os meus passos para o dia seguinte, não consegui evitar olhar para a bela moça de cabelos castanhos sentada ao meu lado.
************
Já era por volta de 11:40h, quando uma moça que estava em uma mesa ali perto começou a gritar e gemer de dor. A bolsa dela havia estourado. Ela estava em trabalho de parto!
– Alguém chama uma ambulância, por favor! – Gritou uma das moças que estavam ali na mesa também.
– Tudo bem. Eu sou médica obstetra! – Falou a moça que estava ao meu lado, enquanto prendia seu cabelo em um coque mal feito. – Deitem ela no chão e se afastem.
Vendo aquela situação, eu me lembrei que poderia ajudar, afinal, eu não passei na faculdade de medicina atoa, não é!?
– Eu posso te ajudar de alguma forma? – Falei me aproximando.
– Sim, por favor! Procure por panos limpos e peça uma bacia com água. Ela já está com 8 centímetros de dilatação. O bebê não vai esperar até chegar no hospital. – Acenti e fui atrás das coisas que ela havia pedido.
***************
Eu tinha ajudado aquela moça a fazer o parto do bebê em um bar, eu estava explodindo de felicidade. Não pela mulher ter passado por isso, mas porque aquela foi a minha primeira ação como médica.
O bebê e a mãe foram para o hospital e eu voltei a beber meu drink, só que ainda mais animada, quando ouço uma voz atrás de mim.
– Você é habilidosa, devia fazer medicina. – Sugeriu a obstetra que realizou o parto.
– Ah, obrigada! – Falo me virando e olhando para ela com um sorrisinho.
– Então, eu gostaria de te pagar uma bebida para agradecer pela ajuda. – Disse ela com um sorriso lindo estampado.
Fico viajando nos meus pensamentos, afinal, eu tinha acabado de sair de um relacionamento conturbado e não sei se estava afim de conhecer outra pessoa naquele momento, apesar de ter ficado encantada com a beleza da moça.
– Ah, que isso. Não precisa. Foi um prazer te ajudar. – Falo educadamente.
– Tudo bem. – A moça se vira para sair, mas então ela para e se virar para mim novamente – Você tem certeza?? – Ela pergunta.
– Tudo bem, eu aceito – Falo com um sorriso no rosto.
– Sou a doutora Carina DeLuca e você, como se chama?
– Sou a S/n Blossom – Estendo a mão para cumprimenta-la.
– Ótimo, S/n Blossom. Me conte sobre você.
Ficamos conversando por mais ou menos umas 2 horas. Bebemos bastante e dançamos também.
– Vamos pegar o táxi e aí nós dividimos – Diz a morena.
– Por mim tudo bem – Falo colocando meu casaco, porquê estava muito frio.
Entramos no primeiro táxi que apareceu.
– Estou exausta, mas foi incrível – Carina me diz com um sorriso.
– Eu concordo – Dou risada e olho para ela, que também estava me olhando. Trocamos alguns olhares enquanto nos aproximamos subitamente. Seus lábios estavam a alguns centímetros dos meus e eu podia sentir sua respiração batendo no meu rosto enquanto a olhava nos olhos. Meu Deus, eram os olhos mais lindos que eu já vi na vida. De repente, seus lábios encostaram nos meus lentamente. Foi bem suave, mas também intenso, não sei se isso faz sentido, mas foi o que eu senti. Meu coração acelerou e meu estômago parecia uma casinha de borboletas.
O clima cortou quando o motorista nos avisou que havia chegado em minha casa. Ela sorriu meio desapontada enquanto o motorista estacionava.
– Foi rápido de mais, me deixou com gostinho de quero mais – ela diz enquanto eu dou risada.
– Você não gostaria de entrar, sabe? Só pra não passar vontade – eu digo totalmente rendida.
– Isso foi um convite? – Ela diz me olhando
– Pode apostar que sim. – Eu desço e em seguida ela desce também. Abro a porta de casa com um pouco de dificuldade porque confesso que estava bem alcoolizada. Nós entramos em casa e ela olha admirada.
– Bela casa – Ela diz olhando ao redor.
– Obrigada! – eu agradeço me aproximando dela.
– Ela é bem grande. Ainda bem, porque vamos precisar de muito, mas muito espaço. – Ela fala com um sorriso de canto enquanto tira a minha roupa.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Imagine us
FanfictionS/n Blossom acaba de começar sua residência no Grey-Sloan memorial. Ela enfrentará muitos obstáculos para alcançar seus objetivos, mas o maior deles será se apaixonar.