A (in)felicidade toca a campainha - zosan

Anêmonas.

Notas do autor

eu nao tava planejando postar isso aqui, maaaas
o capeta sussurrou no meu ouvido (to falando de vc mesmo, kai kai balao) e me incentivou a postar esse delirio aqui

seguinte seguinte
primeiro: essa fanfic é totalmente focada nos sanzo/zosan, os outros casais (que não estejam envolvidos com eles) não vão ter tanto tempo de tela aqui blz, só vou mencionar uma vez ou outra e boom vao aparecer, ent não esperem mt deles

segundo: eu juro q vai ser algo mais fofo no futuro :(( e eu prometo que vou terminar essa porra nem q seja na força do ódio

terceiro: dedico essa fanfic a kai e ao ily, nao me perguntem o pq


agora, aproveitem a leitura gatinhes!! s2

Sete da manhã em ponto, dia nove de abril, ano de 2025. O clima deixou tudo mais tenso para ele. É inverno, o seu corpo inteiro tremia debaixo dos casacos que amenizam os danos frios à sua pele. A neve caía sobre seu rosto, adornando sua pele bronzeada com as bochechas levemente vermelhas, assim como a ponta de seu nariz, que torcia com o cheiro do local. O cheiro é ótimo.

A sua vontade era voltar. Ir embora correndo. Simplesmente fugir de novo e não olhar para trás, pois preferia viver com o este arrependimento do que enfrentá-lo assim. Desta maneira, não precisaria se preocupar em como encontrar aquele homem. Roronoa Zoro desejou estar em qualquer lugar, menos ali. Não em frente àquele estabelecimento enquanto tremia com a neve gelada batendo em seu rosto. Não tão perto daquele que um dia amou.

Amar. Nossa, ele o amou. Ele amou aquele loiro que utilizava ternos chiques e tinha características únicas, além do seu ar elegante. Talvez tenha sido o seu jeito. Ou como os seus longos cabelos loiros caíam tão bem em si, cobrindo uma parte de seu olho e tendo uma aparência angelical enquanto os fios brilhavam tão vivamente. Ou os seus olhos azuis que o lembravam do mar tranquilo antes da tempestade, assim como a sua mudança radical de sua personalidade; uma mistura de azul com verde, talvez uma pitada clara do branco. Uma mistura bem feita, perfeitamente combinada. Como o mar espumante e com águas calmas, um frio agradável que tirava suas impurezas.

Sanji nasceu perfeito.

Assim como sua barba impecável. O seu falar como um cântico de um anjo. A sua voz que o perseguia em todos os seus mais belos sonhos e os mais temidos pesadelos.

Talvez tenha sido quando Sanji o viu de um jeito que nunca o viram antes.

Talvez... Porque mesmo antes de chegar em sua cintura, olhá-lo e o chamar de bonito, ele disse outra coisa. Algo que nunca abandonou a sua mente foram suas palavras doces e gentis.

Extraordinário. Zoro foi chamado de extraordinário. Sanji disse que ele é extraordinário. Ele tocou sua mente e trouxe alívio, um conforto à sua alma.

Por um momento ele travou ali. As infelizes memórias ainda o atormentam depois de tantos anos. Cada parte vivida passou repetidamente em sua mente, como um aviso para lembrá-lo de tudo isso. Ele engole em seco, tentando afastar isso de sua cabeça. Vagou demais sobre essas coisas. Ficou entalado de repente. O ar fugiu de seus pulmões. Dentro e fora, tentou trazê-los. Passou as mãos enluvadas em seu rosto aflito. Estava sem fôlego.

Sentiu seu telefone vibrar no bolso fundo do longo casaco veludo que utilizava naquela ocasião. Ele tateou o bolso até pegar o aparelho. Leu o nome que brilhava na tela e respirou fundo, tentando controlar o embargo em sua garganta.

As coisas estão difíceis.

— Luffy. — atendeu e implorou para que seu tom de voz não saísse tão lamentável como aparentava estar. Segurou sua respiração tensa e tentou sorrir: — Eu cheguei agora.