- Eu já não disse para você parar de invadir a minha casa - resmungou, encostando-se no batente da porta.
Se existia alguém tão louco ao ponto de ir contra um herói, este seria Garou.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Notas do Autor
Por favor, parem antes de prosseguir para admirar a obra de arte feita por @Bluefox203 do @DesireDesign. Obrigado novamente, anjo <3
Boa leitura''' Sem betagem
o0~o0o~0o
Bad estava aproveitando bem a sua folga da Associação de Heróis, era o momento perfeito para limpar a casa e conseguir preparar uma sobremesa para sua irmãzinha. Após a limpeza, deixou a roupa na máquina e foi para a cozinha. Colocou todos os ingredientes necessários para a sobremesa e pôs seu avental de coração dado por Zenko; pegou o refratário no armário e começou a seguir a receita: dois ovos, 1 xícara de farinha...
Seus olhos se desviaram do item seguinte ao ouvir um barulho no andar superior. Era sorrateiro, mas ainda perceptivo por ele; pegando seu taco, seguiu-se até a origem do som em passos leves; evitando as partes da escada que rangiam.
Bad se perguntou quem seria o idiota suicida que invadiria a casa de um herói. Não existiam muitos tolos em roubá-los, mas sempre tinha uma primeira vez para tudo. Ao chegar no segundo piso, olhou para os lados, não tinha conseguido distinguir a origem do som, mas se fosse para parar e analisar seria o quarto da sua irmãzinha. Era um lugar com fácil acesso. Algo que ele queria muito mudar, mas Zenko não queria mudar de cômodo, mas seria uma questão de tempo e persuasão.
Seguiu em direção ao quarto de Zenko, mas nada. A janela permanecia bem fechada e nenhum sinal de invasão. Isso o deixou momentaneamente confuso. Este era o melhor lugar de acesso para entrar na casa sem ser visto.
Um grunhido de dor chamou a sua atenção; vinha do seu quarto. Difícil acesso para ladrões comuns, mas Bad conhecia alguém que conseguiria invadir o seu quarto. E o fato da pessoa estar machucada entregou a identidade. Com um suspiro largou o taco no corredor e seguiu até o quarto.
— Eu já não disse para você parar de invadir a minha casa — resmungou, encostando-se no batente da porta.
Se existia alguém tão louco ao ponto de ir contra um herói, este seria Garou. Bad ainda se lembrava de quando eles se encontraram pela primeira vez. O quanto ele apanhou de Garou porque não queria ser violento na frente de Zenko e, como Garou o trouxe para casa após levar um sermão de sua irmã sobre violência, com um rosto inchado de chorar.
Foi estranho.
Ainda mais estranho quando fez os curativos.
Depois daquele dia, Garou entrava em sua casa e agia como se estivesse em um hotel. Comia, tomava banho, dormia, utilizava a sua televisão e depois saia. Como um gato de rua. Mas quando se encontravam na rua. Eles eram o herói e o vilão.
Tornou-se um acordo implícito de que dentro de sua casa, eles eram apenas duas pessoas comuns. E Bad achava que estava ficando louco por causa disso, mas Zenko gostava do gato de rua. E, bom, ele poderia admitir que gostava também do gato de rua quando ele estava dentro da residência.
