Entre Sangue e Fantasias, Eu te Amei - Sukuna×Cinderela

Capítulo 1

Capítulo 1: Entre vielas.

As ruas estreitas da cidade estavam mergulhadas na escuridão da noite, sendo iluminadas apenas pelo brilho fraco dos lampiões de rua e pelas piscadelas ocasionais dos relâmpagos no céu tempestuoso. Cinderela, envolta em sua capa escura e com sua espada cuidadosamente embainhada ao lado, deslizava pelo breu como uma sombra silenciosa. Seu coração batia ritmado em seu peito, impulsionado pela adrenalina da caçada que estava prestes a iniciar. Havia rumores de que um demônio poderoso estava à solta na cidade, causando estragos e semear o medo entre os habitantes. Como uma das melhores caçadoras de demônios da cidade, era seu dever enfrentar essa ameaça e proteger aqueles que não podiam se proteger.

Cinderela caminhava com confiança pelas vielas escuras, os seus sentidos estavam em alerta para qualquer sinal de perigo iminente. Seus passos eram rápidos e decididos, sua mente era focada em sua missão. No entanto, mesmo em meio à escuridão e ao perigo inevitável, uma sensação de determinação ardia dentro dela. Ela era a guardiã da cidade, a protetora dos inocentes, e nada a deteria em sua busca pela justiça.

Enquanto avançava pelas ruas desertas, Cinderela sentiu uma presença sinistra pairando no ar, uma sensação de que algo maligno estava à espreita nas sombras. Instintivamente, ela apertou a empunhadura de sua espada, preparada para enfrentar a ameaça que estava a espreita, estando prestes a surgir em seu caminho. Foi então que ela viu: uma figura sombria recortada contra o horizonte, sua silhueta se destacando contra o céu tempestuoso. Era o demônio que ela estava procurando, o responsável pelo caos que assolava a cidade.

Com o coração acelerado, Cinderela se preparou para confrontar seu inimigo, determinada a derrotá-lo e restaurar a paz à cidade que ela jurara proteger.

A figura sombria se movia com uma agilidade sobrenatural, seus olhos brilhando com uma luz sinistra sob o lampejo dos relâmpagos, a cor escarlate que brilhava fervorosamente naquele ambiente agora caótico. Cinderela estreitou os olhos, avaliando seu adversário com cautela.

E com um rugido furioso, o demônio avançou em direção a Cinderela, suas garras afiadas estendiam-se para rasgar sua presa. Cinderela se preparou para o impacto indo pegar sua espada a brilhar à luz dos relâmpagos assim que a desembainhou para a defesa de sua lateral corporal. As unhas daquela besta rangiam contra o ferro do instrumento cortante, os olhos dele viam sua imagem refletir contra a polida superfície da espada, era um terror completo.

Os dois se engalfinharam em uma dança mortal, seus movimentos rápidos e precisos ecoavam pelo beco escuro. Cinderela se esquivava dos ataques do demônio com uma surpreendente agilidade felina, retalhando com golpes certeiros sempre que uma abertura se apresentava. Esta era uma das vantagens que Cinderela portava sobre seus adversários, agilidade total devido ao seu tamanho. A chuva continuava a cair impiedosamente, tornando o chão escorregadio e os movimentos ainda mais perigosos. No entanto, Cinderela estava determinada a não recuar, sua determinação ardente queimava dentro dela como uma chama inextinguível.

Então, em um movimento rápido e calculado, Cinderela aproveitou uma brecha na defesa do demônio e desferiu um golpe preciso com sua espada. O aço afiado cortou o ar com um assobio mortal, encontrando seu alvo com uma precisão letal. Um grito estrangulado escapou dos lábios do demônio enquanto ele caía de joelhos, com seu pescoço a jorrar sangue como um chafariz pelo corte preciso de Cinderela. Seus olhos brilhavam com uma mistura de choque e incredulidade enquanto ele tentava em vão conter a hemorragia que jorrava de seu ferimento fatal.

- Fique em paz, se é que isso é possível.- O semblante de indiferença de Cindy foi a última coisa que aquele demônio pôde ter como memória antes de cair em sua poça de sangue quente e começar a se desmanchar.