2º cena

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TAKE 02: pastéis e bolinhos de feijão

Menta.

Esse é o sabor que o beijo de Park Jimin possui devido aquele maldito gloss.

E aparentemente ele não gosta somente deste produto em seus lábios, pois sinto em sua boca uma mistura viciosa do mentol juntamente com a nicotina e eu nunca pensei que gostaria tanto de um sabor, quanto gosto deste, porque de fato vicia.

A princípio, o mentol em sua boca causa uma sensação de calor e depois, estranhamente, um frescor surge. Isso me faz querer mais, e ele não se opõe quando, em um movimento brusco, eu o tomava para cima de meu colo, intensificando ainda mais aquele beijo.

Sua língua quente toca a minha em uma dança indecente, seus lábios grossos pressionam os meus, causando uma leve dormência pelo desespero e desejo, e as mordidas que ele desfere em cada pequena pausa, ah, elas me enlouquecem completamente.

É inevitável conter os gemidos pelo momento prazeroso e eu me perco naquele beijo quente ao ponto de esquecer que necessito de ar para continuar qualquer coisa que pretendamos fazer naquele carro. Ele me deixa inebriado, e chego a ficar tonto de tanto prazer que sinto através deste ósculo.

Esbaforidos, distanciamos nossas bocas para buscar o ar que se fez rarefeito, sorrindo, despudorados e satisfeitos. Pelo visto, eu não era o único a desejar um beijo como este, e fico contente em saber que a pessoa que venho admirando em segredo há tanto tempo, também me quer, mesmo que de maneira lasciva.

Não permitindo que a distância se prolongue, eu toco seu rosto, pousando minhas mãos nas laterais de sua face, desferindo beijos que, se não estivéssemos nesta situação, até poderiam ser considerados castos, porque sou gentil. O toco como se sua pele fosse desmanchar em meus dedos caso fizesse um movimento mais brusco.

Conquanto, Jimin parece querer se desmanchar, mas de prazer, porque as minhas mãos que tocavam o seu rosto são guiadas até o seu traseiro e eu recebo um sorriso malicioso dele quando o encaro e isso me serve como incentivo para apertar sua carne farta de maneira bruta. Ele geme, pedindo que eu continue, e sei que não quer perder tempo, e pelas atitudes, percebo que realmente não brincava quando disse querer ser fodido por mim ali dentro do seu carro.

E se ele é a favor disso, por que diabos eu seria contra?

É por isso que, recuperado daquele ar que me faltou, eu o beijo de maneira ávida, chupando os seus lábios ao mesmo tempo, em que levo minhas mãos para debaixo daquela saia, que o deixa estupidamente atraente. E eu solto um gemido. Desacreditado que aquele desgraçado usava a porra de um tecido rendado por baixo. Não aparenta ser uma calcinha, mas eu gostaria mais do que tudo poder vê-lo usando aquilo, porém agora o foco é outro, e aquilo que pensei fazer momentos antes será realizado, porque Jimin quer ser fodido por mim e eu, quero fodê-lo.

ㅡ Não é necessário me preparar ㅡ avisou quando ajustei o tecido rendado para o lado, com certa dificuldade porque não se tratando de uma calcinha e cobrindo boa parte da sua pele, tive que tomar cuidado para não acabar beliscando a sua pele. ㅡ Jeon, podemos pular algumas partes? Estou louco para descobrir a sensação de ter você em mim ㅡ disse ele, ajustando seus joelhos nas laterais de minhas coxas e inclinando levemente o seu corpo. ㅡ Só me fode, está bem? ㅡ pediu ao abrir o zíper da minha calça e abaixá-la até que o meu pau estivesse livre.

Ele suspira ao me observar e, ao mesmo tempo, em que sinto vergonha, o meu ego infla ao vê-lo salivar e sorrir enquanto encara o meu pau descaradamente. Eu gostaria de colocá-lo em uma posição diferente e pedir para me chupar, mas aqui nesse carro, com todo esse anseio e desejo carnal, acredito que não seja um bom momento. Ele mesmo deixou claro que quer pular as preliminares, não irei contra o que quer. Farei tudo o que esse homem em meu colo pedir.

CameramanOnde histórias criam vida. Descubra agora