-jantar com seu senhor-

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- tem certeza, meu senhor?

- certeza? Não, mas algo nele me cativa, e não consigo deixa-lo partir
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Yuji estava dentro de seus aposentos, lendo um dos livros que achou na biblioteca do templo, até que a porta é aberta pela mulher que ele encontrou no início de sua vinda a esse lugar.

- hora do jantar, tigre.

Yuji vai até a albina.

- por que tanto você, quanto nosso senhor me chamam de tigre?

-... você não entenderia, pelo menos, não neste momento. Agora vamos até a sala de jantar.

- certo...

Os dois vão até a sala de jantar, lá estava servido um jantar de alta qualidade, um que o itadori nunca nem imaginará que iria tocar em algo como aquilo.

Na messa só havia duas cadeiras, uma em frente a outra, tendo um espaçamento grande graças a mesa longa, sentado a sua frente havia ninguém menos que seu senhor.

- venha, sente-se. - ordenou o maior

Yuji obedece.

- vou deixá-los a sós.

A mulher deixa os dois lá.

- por quê ela não vem comer junto? Está sem fome?

- porquê ela não foi convidada.

- oh..e por quê ela não foi convidada?

-porquê eu não quis a convidar.

-certo...

Um silêncio se instala, deixando o clima desconfortável. Com dois olhos iguais uma dália lhe encarando fesromente.

- por quê não está comendo?

- porquê meu senhor não começou a comer.

- por favor, sem essa de "meu senhor", e coma de uma vez tigrizinho, eu não estou com fome.

- certo, como devo lhe chamar então?

- sukuna, me chame de sukuna.

- certo, sukuna.

Ao ouvir seu nome sair tão delicadamente da boca do pequeno rosado o maior sente algo em seu corpo, uma vontade avassaladora de pegar a pequena criatura e abraçar-la para que ninguém possa tocalo além de se mesmo, mas ele suprime essa vontade, a substituindo por um quentinho na barriga ao ver o jeito fofo que seu servo come.

- está gostoso tigrinho?

O garoto acena.

- hm, sukuna, por que você e ela me chamam de tigre?

- quer mesmo saber?

- quero!

- certo, essa é a história da sua família. "Um dia, a muito tempo um itadori se apaixonou por uma maldição tigre"

- oque é uma maldição?

- são seres nascidos dos sentimentos Ruins que as pessoas carregam dentro de se, eu sou uma dessas maldições

- você não é um deus?!

- não, os humanos que me tomaram como seu deus.

- entendi.. bom, continue por favor.

- "essa maldição engravidou, e desde então, todos os seus descendentes nascem com algum tipo de poder relacionado a isso" é isso, você sabe se tem alguma peculiaridade?

- bom, eu tenho uma resistência física muito maior do que as das outras pessoas da minha vila, também tenho um soco muito forte, mas em geral é só força bruta mesmo.

- é aí que você se engana, não é só força bruta, você também tem algo em comum. Pode gerar bebês

- ah ser- OQUE?!

- tigrizinho, você disse que faria tudo que eu pedi-se, certo?

-...certo - o garoto diz meio receioso

- ótimo, se já terminou seus jantar pode ir prós seus aposentos.

- claro - disse ele meio corado e já se dirigindo a saída.

- mas venha aqui antes.

Yuji vai até seu senhor de cabeça baixa

Sukuna o abraça com seus quatro braços, cheirando seu pescoço por um momento, o garoto cheirava a lírios.

- venha nos meus aposentos depois de se banhar, quero ter uma conversa com você.

- c-certo.

Yuji sai da sala envergonhado demais, oque foi aquilo?

_O sacrifício_Onde histórias criam vida. Descubra agora