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Enquanto observava a estrada, o bebê dormia nos meus braços tranquilamente. Não tinha reparado antes, mas o lugar era lindo, a vista à minha frente era esplêndida.
__Esta tudo bem? Perguntou quebrando o silêncio constrangedor que reinava entre nós.
__Sim... Respondi depressa. Comecei a analisar o pequeno garotinho que se mexe em meus braços, ele é tão lindo, seus cabelinhos lisos puxavam aos do pai.
__Você ficou bem interessada nos meus carros, algum deles chamou sua atenção?
__Desculpe senhor, mas eu não entendo muito sobre carros. Falo tentando mudar o assunto, não quero que ele pense que estou aqui com algum outro interesse que não seja o trabalho. E novamente o silêncio se instala, será que Scott se lembra de mim? mas o que eu não entendo é, se ele realmente lembra porque não falou nada.
__Qual o nome dele, senhor? Perguntei desta vez quebrando o gelo entre nós.
__Ele ainda não tem um nome, estou indo resolver as papeladas do registro. Aquilo me pegou de surpresa, como assim ele ainda não tinha um nome.
__Mas o senhor já pensou no nome?
__Ainda temos tempo, até chegamos no cartório. Meu Deus que tipo de pai essa criança tem?
“ᴛᴀᴅɪɴʜᴏ ᴠᴏᴄᴇ̂ ɪɴғᴇʟɪᴢᴍᴇɴᴛᴇ ᴛᴇᴍ ᴜᴍ ᴘᴇ́ssɪᴍᴏ ᴘᴀɪ.”
__Sr.Albertini, o senhor ao menos sabe, quantos dias de vida tem seu filho?
__Porque? Acho que não saberia.
__Desculpe senhor, mas o senhor não sabe o nome que vai colocar no seu próprio filho.
__Ele nasceu no dia 02/06, conclusão só faz dez dias.
__Senhor, para os bebês este é um exame essencial porque é por meio deste exame que são descoberto doenças precoces.
__Ok, então faremos assim, hoje compramos tudo o que o menino vai precisar, registramos ele e amanhã você pode levá-lo pra fazer todos os exames e consultas necessárias.
__Por mim tudo bem, faremos como o senhor desejar. O resto do caminho foi silencioso, silêncio que chegava a ser extremamente sufocante, ao chegarmos na capital a primeira loja que passamos foi em um grande departamento de móveis. Compro algumas coisas essenciais como berço, carrinho, andador, trocador, cadeirinha de segurança, cadeirinha pra alimentar e entre outros. O carrinho era três em um, modelo de última geração, além de bonito era bem confortável.
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Ao saímos de lá, fomos direto pro cartório, onde Scott aguardou impaciente até chegar sua vez. Por um momento pensei que a mãe da criança fosse chegar ao menos pra registrar o filho, mas nada ninguém apareceu. A não ser pela Cindy que veio, mas dona Eva deixa minha coisa, as duas quase não aprovam a ideia que teria que morar na fazenda, mas depois que contêm a situação do bebê elas logo permitiram e aceitaram minha decisão. Lógica que antes tive que prometer que ficaria atenta ao pai do menino, e que se ele tentasse algo pediria demissão sem pensar duas vezes. Depois que elas foram embora, não demorou muito pro Scott sair com o registro em mãos.
__Que mala são essas? Pergunta olhando pra minhas coisas.
__São as minhas coisas, pedir pra minha irmã vim deixar.
__Porque? A gente podia passa e pegar.
__O senhor falou que não tinha muito tempo a perder, e ainda não terminamos de comprar as coisas do bebê.
__Hum. Scott continuava me olhando meio desconfiando, entramos em uma farmácia ao lado do cartório onde comprei vários pacotes de fraldas, kit de mamadeiras, mordedores , bico e o leite apropriado pra crianças recém nascida. Passamos também em uma loja de roupas onde compro tudo que ele iria precisar, além das roupas e sapatinhos também comprei alguns brinquedos e ursinhos.
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