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Charlie

Nate ficou mais dois dias no hospital e eu ia pra faculdade e voltava pro hospital pra ficar com ele. Dona Abigail disse que eu poderia volta segunda-feira e eu fiquei mais tranquila, hoje é sexta e estou chegando no hospital agora. O médico disse que se tudo estiver certo ele recebe alta hoje.

Entro no quarto e fico surpresa em ver Dominic e Nate conversando, ele veio ver Nate esses dias e ficava com ele enquanto eu estava na faculdade, mas quando eu chegava ele já tinha ido embora.

Nate: Oi maninha!- diz animado

Charlie: Oi Nate! Boa tarde Dominic- digo sorrindo

Dominic: Oi Charlie!- disse disse sorrindo sem mostrar os dentes

Conversamos por um tempo e logo uma enfermeira veio buscar Nate pra fazer alguns exames. Fico sozinha com Dom no quarto e não sei o que dizer

Dominic: Você já almoçou ? - pergunta me olhando

Charlie: Ainda não- respondo

Dominic: Então vem almoçar comigo, os exames devem demorar um pouco

Concordo com a cabeça e vou atrás dele, saímos do hospital atravessamos a rua e entramos em um restaurante de comida mexicana e ele chama a garçonete.

Garçonete: Boa tarde!- diz com uma voz estranha

Dominic: Boa tarde! Charlie o que você vai querer? - pergunta me olhando

Charlie: Eu quero um burrito de frango e uma coca zero, por favor- peço olhando pra ele

Dominic: Eu vou querer o mesmo que ela por favor- pede olhando a garçonete rapidamente

Garçonete: Mais alguma coisa senhor ? - diz quase esfregando os peitos na cara dele

Dominic: Não, obrigado- diz sem dar muita confiança pra ela

Garçonete: Ok, já trago seu pedido- diz como se eu não estivesse ali

Dominic: Como anda a faculdade?- pergunta me olhando

Charlie: Anda bem, tô fazendo as provas e elas acabam segunda.

Dominic: Que bom! E porque escolheu fazer faculdade de direito?- pergunta parecendo interessado

Charlie: Pra ajudar pessoas que realmente precisam, colocar os caras maus atrás das grades. Esse tipo de coisa- digo sorrindo

Charlie: E vc ? Porque a S.W.A.T ? - pergunto olhando pra ele

Dominic: Pelo mesmo motivo que você, e também porque gosto da adrenalina e da sensação de dever cumprido no final do dia- diz com um brilho nos olhos

Dou um sorriso e ele retribui, nossa comida chega e comemos conversando, descobri que ele tem uma academia de box e contei pra ele que trabalho em uma biblioteca. Terminamos de comer e ele insistiu em pagar a conta, voltamos pro hospital e o Nate estava no quarto conversando com o médico.

Nate: Vou poder ir pra casa hoje mana - diz com um sorriso no rosto

Dou um sorriso pra ele e vou em sua direção lhe dando um beijo na cabeça e o abraço de lado. Olho sorrindo pra Dom e ele retribui o sorriso.

Charlie: Graças a Deus, ele tá bem mesmo doutor?

Médico: Ele tá ótimo, só vai precisar tomar os remédios na hora certa e trocar o curativo duas vezes por dia. Voltem daqui sete dias pra tirar os pontos e não faz esforço senhor Smith.- diz o médico olhando meu irmão

Charlie: Pode deixar que vou cuidar dele doutor, obrigada- digo apertando a mão do médico

Um enfermeiro vem e ajuda Nate a trocar de roupa, pego nossas coisas e Dom disse que nos levaria pra casa, ele coloca Nate no banco de trás e eu vou na frente ao seu lado.

Demoramos um pouco pra chegar em casa por causa do trânsito, mas foi um caminho tranquilo. Nate foi dormir um pouco pois os remédios deixam ele sonolento e eu volto pra sala vendo Dom me esperando.

Charlie: Quer beber alguma coisa? - pergunto indo pra cozinha

Dominic- Aceito uma água, por favor- diz se apoiando na bancada

Pego um copo e coloco água pra ele, ele agradece e bebi tudo rapidamente, ele traz o copo pra mim e fica olhando nos meus olhos, vejo ele se aproximando, ele coloca uma mão na minha cintura e a outra na minha nuca, quando a boca dele tá quase na minha o celular dele toca e nos afastamos rápido.

Dominic: Brown! - diz com a voz rouca e a mandíbula cerrada

Respiro fundo e passo a mão no cabelo, escuto ele falar com alguém no telefone e logo desligar a chamada.

Dominic: Eu preciso ir, tenho que resolver algumas coisas na academia- diz olhando nos meus olhos e guardando o celular no bolso

Charlie: Tu- tudo bem - digo tentando não gaguejar

Abro a porta pra ele, ele me olha e dá um tchau com a mão, dou um sorriso e vejo ele entrando no carro, fecho a porta e respiro fundo. Quase beijei aquele homem, ainda não tô acreditando nisso, porque aquele celular teve que tocar?















Meu Sargento da S.W.A.TOnde histórias criam vida. Descubra agora