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NarradoraUm ano atrás

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Narradora
Um ano atrás.


Madeline desce em frente ao hotel onde se hospedaria. Então olhou a placa.

Hotel Seattle. Clássico

Andou até a recepção - depois de pagar o táxi -, puxando suas malas. 

— Boa noite - comprimentou o recepcionista do balcão, ganhando sua atenção —, eu tenho uma reserva no nome de Madeline Chase.

O homem a olhou dos pés a cabeça, demorando nos seus seios mais do que deveria. Ela coçou a garganta, trazendo novamente sua atenção aos seus olhos, ele sorriu, nem um pouco envergonhado. Filho da puta.

— Quando sua reserva foi feita? - ele olhou a curva da sua cintura, que era marcada pela regata branca que usava. Ela agarrou o blazer. — Tivemos um imprevisto com as reservas de ontem, quase nenhuma foi salva — ele se inclinou um pouco sobre o balcão.

— Não anotam o nome quem faz reserva? — questionou sem paciência — Paguei com antecedência!

— Sinto muito, senhorita. Meu turno acaba daqui a pouco, pode dormir na minha casa — ele lhe deu um olhar sugestivo. Seu estômago embrulhou —, ou podemos fazer algo além de dormir.

— Vai se ferrar! — ela deu as costas, arrastando suas malas para fora. Antes de chegar até a grande porta do hotel, é puxada brutalmente pelo pulso.

— 'Pra alguém que se veste como uma puta, está se dando muito valor. — ele agarrou seus dois braços e aproximou seu corpo do dela.

— O que há? Usa seu emprego 'pra assediar mulheres? — tentou sair do seu aperto.

— Porque está sendo tão difícil? Quer o dinheiro antes do serviço? — ele passou a língua pelo seu pescoço. Seus olhos fecharam com força, seu corpo ficou rígido, sua respiração engatou e ela podia sentir o vômito querendo subir pela garganta.

Uma voz gritou em seu subconsciente:

Reaja. Reaja!
De novo não.
Você prometeu. Se premeteu.
Reaja, Madeline. Agora!

Madeline abriu os olhos, seu joelho encontra a parte íntima dele quando aquele ser tenta se esfregar nela. Ele caiu no chão enquanto a xingava, Maddy correu 'pra fora do hotel. No mesmo instante que um homem fardado entrava no mesmo.

Ele a encarou assim que ela abriu a porta para sair do hotel, a olhando confuso, depois de pouquíssimos segundos, a encarou como se sentisse a sua agonia, seu desespero.

— Precisa de ajuda? — sua voz transmitia calma.

— Preciso sair daqui — respondeu em um sussurro, tão baixo que achou que ele não seria capaz de ouvi-la.

Ele olhou por cima do seu ombro, atrás dela, antes de afastá-la para o lado, mas logo tirou a mão quando a sentiu tensa.

Ele entrou e ajudou o homem a levantar, como se conhecessem. Ou talvez...

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⏰ Última atualização: 5 days ago ⏰

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