IMAGINES | Richard Rios

sexting pt. 2

S/N seguiu o combinado e esperou Richard do jeitinho que ele queria, afinal, se na vida ela era uma mulher de opinião forte e que não aceitava ser colocada em segundo plano, na cama ela era muito obediente.

Não havia, a seu ver, nada mais excitante do que dar prazer ao seu homem e, para a felicidade de ambos, na cama Richard gostava de dominar.

A morena havia tomado um longo banho – ainda mais demorado a partir do momento que imaginou Richard ali com ela, seus corpos molhados e unidos antes mesmo de terminarem na cama – antes de vestir uma camisola preta de tecido transparente, que deixavam expostos os seios descobertos e a calcinha mínima.

Um silêncio incômodo preenchia a casa – uma vez que estava tão acostumada à companhia barulhenta de Richard – e a vontade de se sentir desejada e sexy para ele, foi o motivo que a levou a ligar o aparelho de som conectado ao celular em uma playlist que contava com Marvin Gaye, The Weeknd, John Legend e outros nomes que tornavam qualquer ambiente propício para variantes desde sexo amorzinho a uma foda sensacional. Girando uma taça entre os dedos, S/N se serviu de uma taça de vinho. E então duas. Ou três.

A garota estava de pé no meio da sala, tão envolvida conforme dançava lentamente ao ritmo de Pillowtalk que demorou alguns segundos para perceber a presença de Richard parado à soleira da porta da sala, bebendo da imagem de seu corpo com olhos escurecidos de tanto desejo

Era, sem dúvida alguma, uma das cenas mais excitantes que já presenciara: S/N dançava de olhos fechados, rebolando sozinha com uma das mãos escorregando lentamente por todo o corpo enquanto a outra levava a taça aos lábios.

— Finalmente! – quase gemeu, assim que abriu os olhos e se deparou com a figura de Richard. A morena andou até o namorado com um sorriso enorme, oferecendo para ele a taça, que Richard aceitou em silêncio, sem tirar os olhos dela por um segundo. Se havia algo mais sexy do que encontrar sua mulher dançando seminua na sala de casa, aguardando ansiosamente por sexo, ele desconhecia...

— Você já tá bêbada, amor? – perguntou, com um risinho sacana enquanto tomava um gole do vinho da mulher, enlaçando a cintura dela com o outro braço em uma pegada que fez S/N sentir o corpo amolecer ainda mais. Poderia culpar o álcool, se não fosse exatamente assim que se sentia sempre que ele a agarrava daquela forma.

— Sim. – S/N revirou os olhos, empinando o nariz com petulância – Algum problema? – completou e Richard não pôde impedir que o sorriso se alargasse. Problema? Absolutamente nenhum...

— Shhh... – ele maneou a cabeça em uma negativa, passeando com o nariz pela curva do maxilar da garota e grudou a boca em seu pescoço, a fim de arrancar um gemido, que veio feito música para os seus ouvidos. Sorriu com malícia, cobrindo os lábios de S/N com os seus em um beijo mais longo do que o planejado, deixando que sua língua matasse toda a saudade que tinha do gosto daquela mulher. Ou de parte dele, já que o que ele mais desejava ainda pretendia provar mais tarde – Você geme mais gostoso quando bebe... – completou, partindo o beijo e virando a garota de costas, colando seus corpos através de uma mão pousada sobre o baixo ventre da garota, que ela sentia queimar – Dança pra mim, vai...

S/N não controlou um gemido quando o pedido de Richard veio acompanhado de um puxão leve em seus cabelos. A música que tocava era, por si só, excitante e a letra ainda mais... Começou a se mover lentamente contra o corpo quente do namorado, sentindo a respiração pesada dele em seu pescoço: desceu lentamente, esfregando-se nele antes de subir, levando junto a camisa que ele usava e deixando que as unhas passeassem pelo corpo do rapaz sem pena.

O grunhido dele foi sua aprovação, e a forma como as mãos começavam a explorar seu corpo sem pudor, a recompensa: subiram pelas coxas, demorando-se sobre o elástico da calcinha, que ele testou com os dedos, e então alcançaram os seios. Richard soltou um gemido rouco ao encontrar os mamilos de S/N tão enrijecidos e sentiu seu membro pulsar ao ouvi-la gritar quando os apertou sem pena: não era segredo que ela gostava, e a forma como roçou a bunda com ainda mais força contra ele era prova disso.