Naquele instante, todas as veias do meu corpo se rompiam.
O cheiro amargo de sangue estava por toda a cidade
O fim foi decretado
O fim de mais uma alma. Mamãe atirou-me no mar
A água saugada entrou no meu cerebro, limpando meu sangue, fazendo-me esquecer de vocêFoi preciso que você me rasgasse ao meio
Contra minha vontade, várias e várias vezesAté que eu soltasse do fundo do meu peito
Borboletas quase mortas.E todo dia eu quero voltar para mim
E ser quem eu era na minha
curta vida.Sentir meu corpo e minha mente conectados
E não precisar de conexões vazias.
Com as pessoas que estão apenas de passagem
Eu só preciso de mim, denovo
De voltar para casa e por um segundo,
Não fingir que sou felizA garota presa na própria mente.