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Nesse mundo, os vampiros eram seres ruins, que matavam as pessoas sem remorso ou dó, com apenas o objetivo de se alimentarem, ou alguns simplesmente por puro prazer. Alguns se infiltraram entre as pessoas, já outros, nem conseguiam controlar sua sede por sangue.
Havia uma organização que lutava contra esses seres, a MDV, que tentava ao máximo acabar com essa espécie de qualquer forma. Os membros tinham suas identidades anônimas, para poder evitar riscos á suas vidas.
Desde que Vanitas teve sua família brutalmente morta por esses seres impiedosos, ele fazia de tudo para fazer com que eles paguem 10 vezes pior da dor que ele sentiu. Estava disposto a dar sua própria vida pela morte de todos eles.
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— Vanitas, já acabou nosso turno, vamos agora. – O ruivo fala com uma voz cansada e sonolenta.
— Mas já? Eu sequer vi o tempo passar.
— Claro que não viu, tava igual um maluco matando esses vampiros!!— Não é pra tanto. – O de olhos azulados fala guardando sua lança.
— Ta, ta, boa noite Vanitas, to morto de sono. – Dante logo se afasta do amigo, provavelmente indo para sua casa. Vanitas não o culpava pelo cansaço, eram 02:14 da manhã, ficaram trabalhando por 3 horas seguidas.
O de cabelos longos se dirige até sua casa. Não ficava tão longe dali, podia ir a pé.
Ele chega em sua nem tão pequena casa, onde morava só a um bom tempo. Ele aprendeu a gostar de ficar sozinho, não era mais tão assustador quanto antes, embora aquela casa vazia, cheia de memórias felizes e tristes, de vez em quando causava-lhe uma melancolia em seu coração.
Ele se joga em sua cama, sem tomar banho ou sequer trocar de roupa. Estava cansado, tanto fisicamente quanto mentalmente.
O garoto olha para o teto, lembrando de cada momento bom que havia tido em sua infância, até aquele incidente nada agradável. Sentia falta da sua mãe, sempre gentil e amável. Seu pai, brincalhão e animado, até de seu irmãozinho, que era bem esquisito, mas ele o amava de qualquer jeito.
Vanitas balança a cabeça, afastando seus pensamentos deprimentes, não queria chorar em plena madrugada. Então ele fecha os olhos, e se permite entrar no mundo dos sonhos.
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Os olhos cansados de repente se abrem ao som de algo vindo da sacada de sua casa.
"Pode ser um vampiro!"
Ele rapidamente se levanta de sua cama, ficando meio tonto por ter levantado muito rápido. Pega sua lança, e devagar, vai em direção à sacada de sua casa. O barulho do piso de madeira rangendo é agoniante, o dava ansiedade. Os pés descalços pressionando aquele chão gelado, e o desconforto que pairava na mente do humano, estava sendo torturante.
Ele lentamente puxa a cortina que cobria a enorme janela que dava na sacada. O humano cerra os olhos para conseguir enxergar na escuridão que pairava naquela noite, e com esforço, vê uma sombra grande parada ao lado de fora.
Sem pensar duas vezes, Vanitas pega sua lança, logo abrindo a janela e correndo em direção a figura misteriosa, prendendo a ponta da arma em seu pescoço. Porém, a criatura nem se meche.
— Quem é você, e o que faz na minha casa?? Ugh, você fede a vampiro.
— Calma, calma! E-eu apenas estava olhando para o céu!! Juro!! – A criatura fala em um tom meio desesperado e chacoalhando as mãos para lá e para cá.
— E você acha que sou burro em acreditar nisso?! – O humano cutuca ainda mais a ponta da lança no pescoço do vampiro
— Aaahhh, espera, por favor! Juro que não quero te atacar, eu só estava andando pelos telhados nessa noite, e parei aqui pois dá para ver a lua melhor! – Ele tenta se explicar, ainda de costas para o humano, que mantia a arma em seu pescoço, que poderia a qualquer momento fazer um estrago, entretanto, ele percebe a arma aos poucos se abaixando.
— Você tem 30 segundos para sair daqui, caso contrário, – Vanitas se afasta e olha mortalmente para a criatura noturna. – eu corto sua cabeça e levo de prêmio para a MDV. – O vampiro sente um arrepio na espinha, mas não pode deixar de notar o quanto aqueles olhos azuis eram atraentes e belos, eles eram iguais à lua azul, a lua que apreciou a sua vida inteira.
— Os seus olhos...eles são belíssimos. – O vampiro se aproxima do menor lentamente, para observa-lo melhor, e podia ter certeza que ele era a pessoa mais bonita que conheceu a sua vida toda.
Com o maior indo para a claridade, Vanitas pode o ver melhor, e ele não podia negar que o vampiro tinha uma bela face, com a pele escura e o cabelo branco, dando um contraste á sua aparência. Também não pode deixar de notar seus lindos olhos violetas, parecendo duas ametistas.
— Ei! Ouviu o que eu falei!? – Ele aperta sua arma com força.
— Por favor, me diga seu nome.
— Perdão?
— Me diga seu nome, é a única coisa que lhe peço. Quero me lembrar bem dele. – Ele suaviza sua expressão, isso seria quase romântico se não fosse pela situação.
— É Vanitas.
— Vanitas...Combina com você. – O de pele escura se afasta aos poucos, e quando chega ao fim da sacada, ele sorri para Vanitas, e volta a vagar pelos telhados da cidade adormecida, deixando Vanitas lá, completamente sem reação.
"O que diabos foi isso!? Por que disse meu nome á um vampiro?! Por que o deixei vivo!? Por que ele parecia tão são!?? Que droga!"
O pobre humano confuso, fica mais uns 5 minutos ali, puxando seu cabelo e se xingando mentalmente 1 milhão de vezes até finalmente voltar para cama, e (tentar) dormir.
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OOOIOI, aqui é a Yuki!
A quanto tempo zjsksjska😞 Tava com preguiça de escrever, foi mal ae
Pra se ter noção, esse capítulo era pra sair no começo do ano, aiai
Eu espero que vocês tenham pelo menos gostado, mas nao esperem que eu poste rapidamente, desculpa 😭😭😭😭
Mas enfim, até a próxima!!
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VOCÊ ESTÁ LENDO
Lua De Sangue.
VampireVanitas era um caçador de vampiros, que matava sem piedade alguma qualquer vampiro que aparecia em seu caminho, até ele conhecer Noé Archiviste, o vampiro da lua de sangue que o fez mudar sua forma de ver.