1.Vivendo na procastinação

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De longe a mente chega
E de perto as correntes da crença apertam
Os anos se passam, mas os mesmos o vivo

Pela África pretendo rodar,
Mas pela mente o deixo voar
De sonho em sonho passo

Vivo e revivo
Asfixiado pela vontade
E governado pela preguiça

As lágrimas do poderia caem
O inimigo floresce
E se atumulta

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Ao fechar dos olhos dias de glorias são constantes,
ao abri-los é inevitável fugir dessa decepção que triste a realidade,
aqueles ponteiros de tartaruga me entristecem,
difícil acreditar que antes era os mesmos que via,
o sofá acochegante me chama sempre que passo por ele,
difícil recusar essa oferta tentadora,
procuro acordar do sono da cinderela,
mas o sol me ganha

Os anos se passam,
mas os mesmos o vivo
os contos do sonho quero realizar mas pela mente os deixo voar,
as correntes do poderia se tornam cada vez mais apertadas,

Aquele sofá que antes era tentadora parece assustadora,
a caminhada das 6 da manhã soa como musica contante em meus ouvidos,
a cama torna-se uma caverna escura ,
o principe da cinderela nunca mais apareceu

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