O despertador tocou, interrompendo o sono de Maxsuel com seu zumbido insistente. Ele esfregou os olhos e bocejou, esticando os braços para espantar o sono. A luz do sol começava a filtrar pelas cortinas, iluminando o quarto com um tom suave.
Com um suspiro, Max se levantou da cama, sentindo a rigidez nos músculos após uma noite de sono agitada. Ele seguiu para o banheiro, onde começou sua rotina matinal de higiene. A água quente do chuveiro lavou o cansaço do corpo, revitalizando-o para enfrentar mais um dia.
Enquanto se arrumava, o Homem percebeu seu fiel companheiro canino, que o observava com expectativa. O Cachorro, com sua pelagem brilhante e olhos cheios de vida, parecia implorar por um passeio ao ar livre.
"Você quer sair, hein?" disse ele, sorrindo ao ver a empolgação de Marley. "Bem, acho que é uma ótima ideia."
Com um movimento rápido, Maxsuel colocou sua roupa, calçou os sapatos e prendeu a coleira no Cachorro. O animalzinho saltitava de alegria, ansioso para explorar o mundo lá fora.
"Vamos lá, amigo", disse o Dono, abrindo a porta para deixar o Cachorro sair primeiro. Juntos, eles atravessaram o limiar da casa, prontos para enfrentar o dia que se desenrolava diante deles.
Enquanto caminhavam pela calçada ensolarada, Max e seu fiel Cachorro desfrutavam da brisa matinal e dos sons da cidade despertando para mais um dia. O animal farejava o ar com entusiasmo, enquanto o Dono admirava a tranquilidade que o passeio lhe proporcionava.
De repente, um homem estranho surgiu no caminho deles, interrompendo o passeio pacífico. Seus olhos estreitaram ao ver o reluzente relógio no pulso do Dono, e um sorriso sinistro se formou em seus lábios.
"Que belo relógio você tem aí", disse o homem, sua voz carregada de cobiça.
Max recuou instintivamente, sentindo-se desconfortável com a intensidade do olhar do estranho. "Obrigado", respondeu ele, tentando disfarçar seu nervosismo. "Mas não está à venda"
Disse ele em um tom de ironia.No entanto, o homem não parecia disposto a aceitar a resposta do Dono do Relógio. Ele se aproximou mais, seus olhos fixos no relógio como se estivesse hipnotizado por ele.
"Eu acho que você deveria reconsiderar", disse o homem, sua voz assumindo um tom ameaçador. "Esse relógio seria perfeito para mim. Eu realmente adorei."
O coração de Max acelerou com a ameaça implícita nas palavras do homem. Ele recuou, segurando firmemente a Coleira do Cachorro para mantê-lo por perto. "Desculpe, mas eu realmente não estou interessado em vendê-lo", disse ele, tentando manter a calma.
O homem rosnou de frustração, seus olhos faiscando de raiva. Por um momento, parecia que ele ia insistir ainda mais, mas então, com um aceno brusco, ele se virou e desapareceu na rua.
Max soltou um suspiro de alívio, sentindo o peso da tensão sair de seus ombros. Ele olhou para o Cachorro ao seu lado, grato pela presença reconfortante de seu amigo leal. Juntos, eles continuaram seu passeio, determinados a não deixar o encontro perturbador estragar sua manhã tranquila.
O sol se pôs lentamente, mergulhando o horizonte em tons de laranja e vermelho. Max e Marley retornaram para casa depois de um dia tranquilo, onde desfrutaram de momentos de paz juntos. Enquanto a noite se instalava, eles se acomodaram em seus lugares habituais, prontos para descansar após um dia cheio de atividades.
Max se deitou na cama, cansado, enquanto Marley se acomodava aos seus pés, pronto para uma noite de sono tranquila. O silêncio da casa era reconfortante, interrompido apenas pelo suave ronronar da geladeira na cozinha.
No entanto, a serenidade foi quebrada abruptamente por um ruído estranho vindo do andar de cima. Marley levantou as orelhas em alerta, seus olhos escuros cheios de apreensão. Max, inicialmente ignorando o som, começou a sentir uma inquietação crescente à medida que o Cachorro se movia nervosamente pela sala.
"O que foi, Marley?" Max murmurou, tentando acalmar o animal inquieto. Mas Marley não estava convencido, seu comportamento revelando um instinto aguçado de perigo iminente.
A tensão no ar era palpável quando, de repente, um som estrondoso ecoou pela casa. Marley pulou para os pés, emitindo um rosnado baixo enquanto se dirigia corajosamente em direção à escada.
Max, agora completamente alerta, seguiu o Cachorro com o coração batendo descontroladamente no peito. Cada passo ecoava como um eco ensurdecedor na quietude da casa, enquanto eles se aproximavam do desconhecido.
Ao alcançarem o topo da escada, foram recebidos por uma cena aterradora: a porta da cozinha estava arrombada, o interior escuro e ameaçador. Marley avançou com determinação, suas patas tocando o chão com firmeza, enquanto Max hesitava, sua mente repleta de medo e incerteza.
Juntos, eles enfrentaram a escuridão do quarto, prontos para confrontar o que quer que estivesse lá dentro. Mas, à medida que seus olhos se acostumavam à penumbra, o que viram os deixou paralisados de terror.
Max observou com horror enquanto Marley avançava corajosamente em direção ao quarto, desaparecendo na escuridão ameaçadora. O coração de Max martelava em seu peito, mas ele se sentia paralisado pelo medo, incapaz de se mover.
O som da briga ecoava na lavanderia, misturando-se com os rosnados furiosos de Marley e os gritos angustiados de um homem desconhecido. Max tentou gritar, tentou correr para ajudar seu fiel amigo, mas suas pernas se recusavam a obedecer.
O pavor o dominava quando, de repente, o som cessou abruptamente. O silêncio que se seguiu era ensurdecedor, preenchendo a casa com uma quietude sinistra que fez os pelos na nuca de Max se eriçarem.
"Marley?" sussurrou Max, sua voz tremendo de apreensão. "Marley, você está aí?"
Mas não houve resposta. O Cachorro não estava à vista, e o silêncio permanecia implacável, como se engolisse todas as palavras e esperanças de Max.
Um arrepio percorreu a espinha de Max quando ele percebeu a ausência do som reconfortante dos rosnados de Marley. Seu coração apertou com o medo do que poderia ter acontecido com seu amado amigo.
"Marley!" Max gritou, sua voz ecoando desesperada pelos corredores vazios. "Onde você está, garoto?"
Mas o silêncio persistiu, envolvendo Max em sua rede sombria, enquanto ele enfrentava a terrível realidade de estar sozinho na escuridão, sem seu fiel cão ao seu lado.
Max avançou pela casa com passos vacilantes, cada canto escuro parecendo esconder um novo terror. Seu coração batia descompassado no peito, seus sentidos aguçados pelo medo que o consumia. A lavanderia se aproximava lentamente, como um portal para o desconhecido, e Max sentiu um arrepio percorrer sua espinha enquanto se preparava para o que poderia encontrar lá dentro.
Ao empurrar a porta da lavanderia, a cena que se desdobrou diante de seus olhos foi como algo saído de um pesadelo. O corpo do homem desconhecido jazia no chão, seus olhos vidrados encarando o teto em um olhar vazio e sem vida. Manchas de sangue tingiam o chão ao seu redor, uma prova sombria da violência que havia ocorrido ali.
O coração de Max pareceu parar por um momento, enquanto ele lutava para processar o horror diante dele. Ele engoliu em seco, sua respiração rápida e superficial ecoando na sala silenciosa.
"Meu Cachorro Matou um Cara", Max murmurou, as palavras escapando de seus lábios em um sussurro trêmulo. A realidade do que havia acontecido se abateu sobre ele como uma avalanche, enchendo-o de uma mistura de choque, medo e culpa.
A mente de Max girava enquanto ele tentava entender como seu pacífico Marley havia se transformado em uma fera assassina. Onde estava a inocência e a lealdade que sempre caracterizaram seu fiel amigo?
Um frio gelado percorreu aos braços de Max quando ele se deu conta de que, agora, não só tinha um cadáver em sua casa, mas também um Cachorro que poderia ser considerado um assassino aos olhos do mundo exterior. Ele se viu preso em uma teia de mentiras e segredos, seu futuro agora dependente de suas próximas ações.
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Meu Cachorro Matou Um Cara
Horror"Meu Cachorro Matou um Cara" é uma narrativa arrepiante que mergulha no terror psicológico de Max, um homem cuja vida tranquila é virada de cabeça para baixo quando seu fiel companheiro canino se torna um assassino inesperado. Envolto em segredos e...