Uma historia meio estranha

Capítulo 4

MORTIELLA
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Então, quando cheguei em casa, fui á ala dos mortos e fiquei vigiando até ver o Ortiz perto de seu quarto, resolvi chamar sua atenção:
-Oi, sou eu de novo.
Ao me ver, ele correu com empolgação até mim:
-Eu tenho uma ideia!
-Qual?
-O Backrooms tortura várias pessoas inocentes, Prescisamos acabar com esse lugar!.
-Como?
-Na época em que eu estava lá, percebi que  em lugares escuros havia aquela bizarra flor Lilis, que é exclusiva de Lilislândia. Talvez, se você viajar para lá, porque não posso, levando o fato que eu estou morto, possa ir  para lá e tentar procurar a resposta para destruir aquele lugar repulginante.
Pensei um pouco na ideia dele, achei um tanto quanto perigosa, entretanto, creio também que é muito interessante:
-Penso que sua ideia é muito curiosa. Mas, ouvi falar que é perigoso e difícil ir para Lilislândia. O processo é muito burocrático, e se você algo que possa ser considerado meramente suspeito, tem risco de ir á cadeia e até levar pena de morte.
Ao ouvir isso, ele deu uma risada
-A filha da Morte tem medo de morrer?
-Não, mas certamente não quero ser presa. Não sei muito sobre o país e não sei como é a prisão de lá. A Lilislândia é muito misteriosa.
-Concordo, não entendo o porquê de, apesar de ser um império e ter territórios por toda a Eurasia, a metrópole em si, é fechada.
Ao falar isso, apareceu uma reportagem na televisão da ala:
"ADA LILIS, GRÃ IMPERATIZ DA LILISLÂNDIA ESTÁ NO GRÃO IMPÉRIO SUL-AMERICANO, E  EM ALGUMAS HORAS CONVERSARÁ COM OS REPRESENTANTES DOS TRÊS PODERES.
POR ENQUANTO, ELA AINDA NÃO ESTÁ NA CAPITAL, E SIM NA PROVÍNCIA DO BRASIL, NA REGIÃO DE SÃO PAULO"
Assim que ouvi essa notícia, percebi que há um tumulto perto da minha casa, fui correndo ver a cena, e lá está a Ada, com trajes reais magníficos, uma coroa roxa feita com pedras preciosas, e um véu  rosa sobre sua cabeça.
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GEÓRGIA
Estou trancada no meu quarto, com meus poderes descontrolados, sentimentos a flor da pele e sentindo calafrios.
Será que agora é o tempo que pagarei por meus erros? Eu era apenas uma garota idiota que não entendia que pessoas tinham sentimento e que eu poderia fazer o que quiser com elas.
Eu achava que o passado ficava no passado, mas ele voltou para mim, só que pior.
Se eu pudesse voltar no tempo, nunca teria feito aquilo, mas, já que não posso, terei de a arcar com minhas consequências.
Anote o que eu direi: algo de muito ruim acontecerá comigo.
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TÊMPORA
Estou preocupada com a minha irmã, desde que soube que Ada viria para o Império, ficou muito nervosa, não sei porquê, acho que já a ouvi mencionar que já estudaram na mesma escola, mas eu nunca estudei na mesma escola da minha irmã, então não pude saber o que aconteceu lá para a Geórgia ficar aflita só por ela estar aqui.
Tentando animar ela, fui ao seu quarto e a chamei para sair:
-Estou nervosa demais para sequer sair do meu quarto.
-Eu não sei o que aconteceu na época que vocês estudavam na mesma escola, mas deixe o passado no passado, relaxe, nada de ruim vai acontecer.
Depois de um tempo, finalmente consegui convencer ela á sair.
Fomos ao do lado contrário ao tumulto. Procuramos tanto por um lugar longe da aglomeração que andamos cerca de minutos. Quando finalmente chegamos á um ponto seguro, suspiramos de alívio.
Era uma lanchonete bem arrumadinha, sentamos, pedimos o que queríamos e ficamos conversando:
-Eu quero ficar aqui até a Ada ir á capital.
-Por que você tem tanto medo dela?
-Prefiro não falar.
-Tudo bem, qualquer coisa que tivesse acontecido lá, não mora mais na memória dela. Ela é uma imperatriz, provavelmente está ocupada pensando em outras coisas.
Eu ia responder-la, mas, fui interrompida com a chegada do Luca
-Oi garotas, que coincidência ver vocês aqui!
-Sim, também não esperava-minha irmã respondeu
-O que estão fazendo aqui?
-Fugindo do tumulto, não gosto de aglomeração-respondi.
Depois que falei isso, Geórgia deu um sorriso
-Também não.
Ele se assentou e conversou conosco