cap 25

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Pov s/n

Carros corriam enquanto eu corria, só que mais rápido que eu.  gotas de chuva caiam enquanto eu caia em um abismo, só que mais rápido que a chuva, pessoas brigavam com pessoas enquanto eu brigo comigo mesma, até que um semáforo vermelho, um sinal, que algo estava vindo, era uma barreira e não se podia passar mas eu ultrapassei, não só ultrapassei mas continuei no erro, continuei correndo e agora preciso parar, e deixar que só os carros corram
E não, eu não estou falando de carros nem semáforos

— filha? — meu pai exclama ao entrar na sala — finalmente aceitou meu convite e veio me ver — diz me abraçando

Aquele abraço eram como agulhas entrando em contato com minha pele, e logo o veneno se transportava por todo o meu corpo

— oi — falo séria — precisamos conversar!

— claro amor, sente-se — ele aponta para a cadeira em frente a sua mesa, oque deu nele? Só podia estar bêbado oque não era conveniente.
Me sento em uma cadeira em frente a dele e cruzo meus braços para manter postura

— quero morar aqui agora, quero construir uma vida aqui! E preciso que você me deixe responsável por essa empresa — minha voz sai falha, e eu o odeio ainda mais por isso. mordo meu lábio inferior vendo que não bastava treinar diariamente para ser potente, eu sempre vou estar em seu dominio — já que tem tantas pelo mundo, acho que não vá se importar, nem recusar isso para sua própria filha — ficou claro que não era isso que ele esperasse que eu dissesse, por um momento sua postura despreocupada desaparece 

- então resolveu aceitar a proposta? - um sorrisinho debochado surge em seu rosto, esse sorriso...

- não por sua causa, mas pela Julia! preciso que ela tenha no minimo uma vida normal e feliz- ainda de braços cruzados, belisco minha pele para impedir qualquer tipo de tremor, qualquer revelação. preciso soar totalmente composta, totalmente confiante. meu coração disparava a qualquer movimento que vinha dele. É  a mesma sensação de quando jogavamos xadres - coisa que nao conseguimos ter - sussurro 

— confessa S/n, isso não é pela Julia! Você já queria isso a muito tempo — o sorriso continua estampado em sua cara, fecho meus punhos me controlando para não dar um soco.

— é óbvio que é pela Julia, que por um acaso não deveria ser! Já que ela é SUA filha. Mas oq aconteceu mesmo? Ah, lembrei! Você ficou fora por 5 anos! — seu sorriso se desmancha rapidamente logo surgindo uma cara de raiva e desprezo

— a Julia nunca foi minha filha, e não quero que toque mais o nome dela nesta sala! — exclama gritando, meu rosto que se encontrava sério agora estava boquiaberto.
Como é possível existir alguém tão horrível? Por que o coração dele ainda bate? Por que não parece que tem nenhum coração batendo.
Respiro fundo com objetivo de manter a calma oque não funciona muito bem, logo continuo sério tentando nao demonstrar nenhum sinal de medo, já que era a única coisa que eu sentia naquele momento

— só resolva a papelada e me entregue o mais depressa possível, quando posso começar? — pergunto me levantando para sair dali o mais rápido que puder

— ei ei ei — fala gesticulando com a mão — não é assim tão rápido não querida. Eu te dou a empresa mas com apenas uma condição — ele exclama

— qual — gaguejo

— quero que voce vá jantar toda sexta comigo e com sua mãe, a propósito, ela está bem depois do acidente já que mal liga para ela!

Calma s/n
Calma s/n

— e por que? Voce me odeia, isso é nítido! Odeia a todos na verdade

— você sabe que isso não é verdade, só não sei me expressar— arqueio uma sombrancelha — sua mae sentia falta de vocês — ele diz e assim consigo entender oque queria insinuar, queria tocar no meu ponto mais fraco para depois se aproveitar dele

— ela teve 11 anos para nos procurar — ele se conserta na cadeira ficando cara a cara comigo

— S/n é o seguinte, eu não ligo pra porra desses 11 anos, se voce quer ter essa empresa na sua mão, vai ter que ir jantar comigo toda sexta, não só você mas a mesquinha da sua namorada e seu irmão — sua voz sai mais grossa que o normal— sua mãe morreu e agora o que resta é nos unir, da forma que ela queria antes! — confirma

— eu não ligo se você me xingar ou se me humilhar, mas nunca mais toque no nome da minha namorada dessa forma ok? Muito menos no da mamãe! Se não você vai se ver comigo atrás das grades e sabe que pra eu te mandar pra lá é um estralo né, papai? — falo ficando mais perto dando ênfase em "papai" e com raiva, muita raiva

— eu estou pouco me fodendo pra você S/n, só estou fazendo a merda dessa condiçao por sua mãe! E nada além disso — ele diz

— ok, então vou estar lá! — exclamo pegando minha bolsa e indo em direção á porta olhando para seu rosto apenas uma vez logo seguindo em frente

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01- curto porém polêmico!

02- como estão gente? A prova de vocês já começaram? Por que a minha já e que saco  viu!

03- eu e umas amigas arrecadamos um monte de coisas aqui no condomínio pro Rio Grande do Sul, e conseguimos muita coisas!!

04- votem e comentem porfavorzinho! Bjos no coração de vocês!

Com amor, Enny~

NÃO REVISTADO

my sweet redhead • Sadie sink + youOnde histórias criam vida. Descubra agora