Em uma noite chuvosa de uma sexta-freira 13, eu corria pelas ruas tentando chegar em casa o mais rápido que podia. Não porque não queria me molhar (mais do que já estava), e sim, porque minha avozinha tinha feito feijoada e, se eu não chegasse o mais rápido possível, iria comer só os restos dela. Mas meu caminho é interrompido ao ver um pequeno grupo de pessoas, cada um segurava objetos que poderiam facilmente machucar alguém.Passo ao lado deles rapidamente, tentando não encarar muito, mas não funciona, já que eles machucavam um gato preto filhote. Paraliso. Eu não podia deixar o pobre animal sendo machucado, mas tenho medo de intervir e acabar apanhando junto com o gato. Respiro fundo, arranjando coragem para ajudar o animal.
Foi assim que eu conheci o Banguela, meu gato preto de estimação e o ser-vivo que eu mais amo atualmente.
O Banguela, desde o primeiro momento em que eu o conheci, me ensinou o que é coragem e como ser corajosa, e que a coragem não é a ausência do medo, mas o enfrentamento do medo, o medo que paralisa, que faz viver em círculos e de maneira monótoma.
Naquela noite, quando eu salvei o Banguela de pessoas ignorantes e cruéis que achavam que gatos pretos eram sinônimo de azar, foi a primeira vez em toda a minha vida (sem exageros), que eu fiz um ato corajoso, porque, honestamente, precisa de coragem ao salvar a vida de alguém.
Oii, eu escrevi essa crônica para um trabalho da escola e gostei tanto que decidi postar aqui 😁.
Espero que vocês tenham gostado 🫶 obrigada por ler.
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O gato preto
Random"...porque, honestamente, precisa de coragem ao salvar a vida de alguém".