01 - mc livinho

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⋆𐙚₊˚⊹♡˚˖𓍢ִ໋🌷͙֒✧˚.🎀༘⋆⋅˚₊‧ ୨୧ ‧₊˚ ⋅

(Seu nome)
narrando.

| João |

" não adianta caralho, eu vou te achar"|
" esse filho é meu porra, não adianta se esconder "|
" nem q eu mande o povo do complexo atrás d você, tu é minha mulher porra,largo nunca!" |

— você

se eu tivesse medo de bandido, nem contigo eu tinha ficado, joão. Fica na sua.

:::;::::

Largo desanimadamente o celular na bancada da cozinha e suspiro pesadamente. Não aguentava mais meu ex me infernizando.

O mesmo assim que descobriu que eu estava grávida, ralou o pé. No início ele era um amor,
apesar de ser um viciado do caralho, mas ele nunca deixou as drogas e os corres interferirem no nosso relacionamento. Não até eu engravidar.

Depois de Celine, era só humilhação atrás de humilhação. Até na hora do meu parto eu estava sozinha.

Foi nessa turbulência toda que eu conheci Oliver. Dias depois de dar a luz á minha filha, fui andar desnorteada pelos corredores do hospital enquanto a enfermeira banhava a pequena. Acabei esbarrando nele sem querer.

O mesmo estava de farda, ele e sua equipe foram levar um detento que havia sido baleado. Ao ver meu estado, ele se preocupou comigo e começou a tentar me ajudar. Seja me fazendo rir, ouvindo meus desabafos ou cuidando de Celine.

Assim que saí do hospital, o querido nos levou até seu apartamento, em um condomínio. Disse que não queria de jeito nenhum nós duas sozinhas por aí.

Quando desabafei sobre João, Oliver me surpreendeu ao dizer que o conhecia e que o odiava tanto quanto eu. Após eu contar o que o mesmo havia feito comigo e com celine ( que ainda estava na barriga nessa época ) pude ver o ódio se triplicando através do seu olhar.

Hoje em dia, Celine tem 2 aninhos e eu e Oliver estamos noivos. Mesmo com nosso relacionamento sendo assumido nas redes sociais, João nunca me deixou em paz.

O filho da puta sempre achou um jeito de me infernizar. Nunca contei sobre isso á Oliver, já que de uma forma ou de outra eu colocava ele em seu devido lugar.

Mas hoje em particular eu estava mais emotiva, não era tpm nem nada... era apenas tristeza e saudades do meu noivo.

A ameaça de João, Celine  resolveu adoecer logo na semana que ela entraria na creche, Oliver em uma das missões perigosas dele... minha mente estava exausta. Até pequenas coisas me deixaram triste hoje.

Se tudo desse certo, Oliver chegaria mais tarde, e com vida.

Sou tirada dos meus devaneios excessivos com uma Celine inquieta. A mesma anda meio desengonçada até a porta e bate as mãozinhas na mesma.

Falando nele.... Um Oliver cansado passa pela porta, mas seu semblante muda assim que vê Celine. Um sorriso espontâneo brilhava na face de meu homem.

— Oi minha pitica! — diz com uma vozinha fofa, fazendo carinho na menor — o papai estava morrendo de saudade das princesas dele! — me puxa para um abraço em trio. O mesmo me beija e sorri me olhando — Tá tudo bem meu amor? — pergunta preocupado ao ver meu semblante desanimado.

— Tá tudo sim... só... saudades de você, amor.

— não me convenceu, (seu nome) — me
olha sério, a pequena em seu colo faz o mesmo. Ver minha filha, toda pitiquinha com um pijaminha rosa fofo no colo do meu homem que estava com uma farda preta que destacava seus músculos ao ponto da roupa ficar 'estourando', me despertou um sentimento de pertencimento enorme.

Todas as merdas e infelicidades da minha vida são anuladas quando estou perto desses dois.

Oliver, ainda um pouco sério, se senta no sofá e liga a TV, colocando no Discovery Kids.

— tô sentindo ela um pouco quentinha, vida — me olha preocupado.

— eu já dei o remedinho pra ela, amor. Ela gripou logo na primeira semana de creche dela..

— parece que ela sentiu que ia ficar longe do papai e da mamãe. — diz aconchegando a pequena em seu colo para dormir — se dependesse do papai, você ficava o tempo todinho comigo deitada e dormindo. Mas a sua mamãe é uma teimosa que cismou que você tem que ir pra escolinha!

Solto uma risada sincera. Falando assim nem parece o sargento implacável que ele era.

Assim que a menor dorme, meu homem sobe as escadas, a levando para seu berço. Logo o mesmo desce e me encara sentada no sofá.

— vem cá — me olha fixamente e me chama. Já no nosso quarto, o mesmo se senta na cama me olhando seriamente. — me conta o que aconteceu.

Suspiro derrotada e começo a contar.

— De alguma forma, João conseguiu meu número e agora fica me ameaçando e me infernizando. Vive dizendo que vai me pegar e que eu sou mulher dele — vejo seu olhar escurecer. Mostro as conversas pro mesmo, e a cada patada que eu dava em João, o mesmo me olhava com orgulho.

— Mas que filho da puta do caralho. Esse é o 5º número diferente que ele te manda mensagem, vai se fuder! Essa porra na minha mão tá fudido. — pega seu próprio celular no bolso da farda e consigo ver na tela ele ligando para um tal de "delegado Siqueira". — fala delegado, lembra daquele marmanjo que eu disse que ia pegar de cacete porque tava levando os menozin pro mundo do crime? — coloca no viva voz.

— fala Sargento, lembro sim desse zé ruela, o que que tem?

— esse filho da puta do caralho deu pra ameaçar minha mulher e minha filha porra. Fica falando que minha mulher é mulher dele e que ele vai atrás dela e não sei o que. Caralho delegado, sério mesmo, eu vou dar um tiro nesse cuzão. 

— não matando ta tudo certo. Ele tem ocorrência de pedofilia na favela, fora essas ameaças e uso de drogas...deixa que os preso dá uma massagem boa nele de boas vindas.

— Beleza delegado, brigadão ai. Boa noite.

— boa.

— vou mandar o contato dele pro delegado rastrear ta meu amor? licença — diz calminho pegando meu celular — esse filho da puta vai pagar por todas as merdas que fez e falou, tá bom? Eu prometo. Nunca mais esse lixo vai ameaçar você ou a celineta.

:;;:::;;

OI MEU AMO, VOLTEI

tenho um crush do caralho no livinho, imaginar ele de policial me deu essa ideia...

pedidos abertos minhas vidinhas! amo vocês 🤍

𝓕𝗮𝘁𝗮𝗹, 𝗶𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗲𝘀 𝗯𝗿²Onde histórias criam vida. Descubra agora