Começo

86 7 5
                                    


Dedico esse livro a todos aqueles que me encorajaram a escrever, e para aqueles que não acreditaram que poderia dar certo!

EpígrafeNo caminho da vida, as escolhas não precisam ser sentenças perpétuas; mesmo tomadas na juventude, elas podem ser reescritas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Epígrafe
No caminho da vida, as escolhas não precisam ser sentenças perpétuas; mesmo tomadas na juventude, elas podem ser reescritas.

EpígrafeNo caminho da vida, as escolhas não precisam ser sentenças perpétuas; mesmo tomadas na juventude, elas podem ser reescritas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Avisos:

•Não leia este livro caso você não goste de cenas +18

•Esse livro pode conter gatilhos

•Esse livro contém expressões agressivas

•Não é permitido utilizar essa obra para outros fins sem a devida autorização da proprietária

•Proibido plágio: A violação dos direitos aurorais é CRIME previsto no artigo 184 do Código Penal3, com punição que vai desde o pagamento de multa até a reclusão de quatro anos, dependendo da extensão e da forma como o direito do autor foi violado.

•Proibido plágio: A violação dos direitos aurorais é CRIME previsto no artigo 184 do Código Penal3, com punição que vai desde o pagamento de multa até a reclusão de quatro anos, dependendo da extensão e da forma como o direito do autor foi violado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Ooh, what a mesmerizing, paralyzing, fucked-up little thrill
Can't figure out just how you do it, and God knows I never will
-Olivia Rodrigo

Ooh, what a mesmerizing, paralyzing, fucked-up little thrillCan't figure out just how you do it, and God knows I never will-Olivia Rodrigo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Prólogo

Lucy

-Lucy? Lucy, você tá me ouvindo? – Beatriz me chama preocupada. Pisco em choque saindo da onda de pensamentos que me atingiu. Termino meu café e ponho a xícara sobre a mesa.

-Oi... – Minha voz falha. Estou incrédula com o que acabei de ver: o cara com quem converso há três meses acabou de entrar na cafeteria com uma menina loira e alta. Trinta minutos atrás, ele disse que estava na casa de um amigo. Que merda é essa? Fiquei paralisada por alguns minutos pensando se deveríamos pagar e ir embora ou se me levanto e vou até eles pedir explicações. Beatriz percebe meu olhar fixo no casal e se vira para observar também. A cafeteria está mais movimentada que o normal, então eles seguem para o corredor, e eu os perco de vista.

— Quem são eles? — Bea me pergunta, confusa.

Bea é minha melhor amiga, mas eu ainda não apresentei Daniel para ela. Tava esperando o momento certo, mas pelo visto esse momento nunca vai chegar.

Eu respiro fundo, percebendo que é muita coisa para explicar e, sinceramente, não estou com paciência para isso. Na vida, sou uma pessoa que evita complicações — sei que isso é o que chamam de covardia, mas prefiro fingir que nada tá acontecendo. Quem nunca?

— Ninguém! — respondo rápido demais. — Pensei que fosse alguém da faculdade, mas me enganei. Tô meio cansada, Bea... a gente pode ir?

Ela concorda, e eu passo meu cartão para pagar. Digo que preciso ir ao banheiro, mas a real é que eu só quero conferir se meus olhos não me pregaram uma peça. Será que vi direito?

Levanto e viro o corredor. E, claro, lá estão eles: Daniel e a loira, sentados juntos, olhando o cardápio como se fosse a coisa mais interessante do mundo. Que maravilha. Dou meia volta, pronta pra sair dali discretamente, quando... BUM! Dou de cara com um garçom que vem na direção oposta, bandeja cheia de pedidos nas mãos. Antes que eu possa desviar, as bebidas voam na minha direção, molhando minha roupa inteira.

Sinto os olhares dos dois cravados em mim. Daniel me reconhece na hora, seu rosto se ilumina com um misto de susto e pânico. Ele tenta se levantar, mas a loira olha pra ele sem entender nada. Ótimo. Só me faltava essa.

— Desculpa! Você tá bem? Se queimou? — o garçom, que mal deve ter 19 anos, parece à beira de um colapso.

— Tô bem, relaxa. — Sorrio forçadamente, tentando ignorar o fato de que meus jeans estão encharcados de café.

Eu podia jurar que Daniel e a loira estavam rindo. Ou talvez seja coisa da minha cabeça, mas prefiro não arriscar. Me viro o mais rápido que posso e volto para a mesa, desejando evaporar no ar. Bea já tinha pago a conta e me espera com aquele olhar curioso.

— Esse barulho foi você? — ela pergunta, notando a enorme mancha de café na minha camisa.

— Hoje definitivamente não é o meu dia.

Sem RespostasOnde histórias criam vida. Descubra agora