capítulo três;

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"O cenário era uma fusão futurista de metal e luz, onde até as paredes e os equipamentos pulsavam com uma tecnologia avançada

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"O cenário era uma fusão futurista de metal e luz, onde até as paredes e os equipamentos pulsavam com uma tecnologia avançada. Enquanto eu me via imersa nesse ambiente distópico, um pequeno garotinho, cujo rosto se fundia em sombras, lançava gritos desesperados ao meu lado. Cada grito cortava o ar, ecoando em um corredor interminável, enquanto ele era arrancado de meus braços por mãos invisíveis. Meus olhos, pesados e embaçados, lutavam para se manterem abertos, mas a sensação de cansaço era avassaladora, como se estivessem inchados pelo peso das lágrimas não derramadas. Enquanto a voz do garotinho ressoava incessantemente em minha mente, repetindo meu nome em um lamento desesperado

'Lily, Lily, Lily, LILY!' "

Meu despertar foi abrupto, e me vi sentada na rede, ainda sob o impacto do sobressalto. Enquanto a adrenalina diminuía, pude sentir meu coração desacelerar gradualmente e minha respiração se estabilizar. No entanto, um nome ecoava incessantemente em minha mente, repetindo-se como um mantra:

Lily, Lily, Lily!

A sensação era desconcertante, pois embora não compreendesse completamente sua origem, sentia uma inexplicável conexão com ele. Era como se, de alguma forma, aquele nome fosse meu. Lily

À medida que a tranquilidade se instalava, pude observar meu entorno, onde os garotos jaziam apagados após a festa da noite anterior. Alguns dormiam no chão, outros compartilhavam uma rede já esticada ao limite, mas todos mergulhados em um sono profundo.

Direcionei meu olhar para o céu, constatando que a manhã ainda engatinhava, evidenciada pelas tonalidades suaves de azul bebê e lilás que tingiam as nuvens. No horizonte, um movimento incomum capturou minha atenção. Os muros do labirinto, que outrora estavam fechados, agora se apresentavam abertos novamente.

Na entrada, vislumbrei quatro figuras, ainda um tanto embaçadas aos meus olhos, em decorrência do sono que ainda pesava sobre mim. Movida pela curiosidade, ergui-me rapidamente e, com passos hesitantes, dirigi-me até eles.

"Bom dia, novata." A voz robusta de Alby me cumprimentou assim que me viu me aproximando. Seus olhos, carregados de experiência, me escrutinaram brevemente antes de desviar para os outros três membros do grupo. Com um esforço mínimo, consegui distinguir o rosto sonolento de Minho; o olhar firme e analítico de Newt; e o sorriso discreto que se formou nos lábios de Ben ao me avistar.

"O que faz acordada tão cedo, trolha?" Minho indagou, um bocejo escapando entre suas palavras, mas sua postura permanecendo inabalável.

"Tive um sonho estranho." Respondi, desviando o olhar por um momento antes de contestar o apelido. "E meu nome não é trolha, é Lily. Pelo menos... eu acho que seja."

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