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🦋 LILI POV 🦋

      Antes de vos contar como conheci o meu fabricante de lágrimas tenho de vos contar o inicio de tudo, o inicio da minha história e de como foi para ao Grave o lugar onde minha vida mudaria a partir do primeiro dia .

     Meu nome é Liliane Walter, meu pai era engenheiro e minha mãe era bióloga ela me deu o nome de uma borboleta rara, ela me mostrou várias fotos de como ela era, lilás com detalhes ciano nas pontas das asas, era linda e tinha minha irmã mais nova. Meu pai finalmente tinha conseguido tirar férias então minha mãe decidiu organizar uma viagem de família , estávamos no meio de uma estrada deserta quando o acidente aconteceu, minha irmã estava colocando um penso colorido no dedo da minha mãe por ela ter se magoado mais cedo, meu pai estava conduzindo mas estava bastante cansado e eu... eu estava vendo a paisagem, vendo os lobos correndo e ouvindo gritos assustados da minha irmã ao ver os mesmo , eu tinha 7 anos quando aconteceu minha vida virou de pernas para o ar, tudo parecia errado.

Porque eu era a única sobrevivente? Eu deveria ter morrido.

Esses foram meus pensamentos todos os dias até o encontrar...

Depois de ter passados uns dias no hospital em observação, nem os médicos entenderam como eu sobrevivi, se não fosse pelo acidente deveria ter sido devorada pelos lobos, mas não, eu estava viva, só com um grande arranhão nas costas, nem eu nem os médicos sabemos como eu obtive tal ferimento, mas estava lá e doía pra cacete. Assistentes sociais me levaram para o orfanato.

Assim que cheguei foi recebida por todas as crianças órfãs e pela diretora , Senhorita Margarette, o tanto que eu odeio essa velha não está escrito. Ela me informou das regras do orfanato e daquilo que eles mais valorizam. Ordem, Respeito e Obediência, ela logo pediu a um menino para levar minha mala e pediu que eu retirasse meu colar.

Flashback---------------------------------------------------------------------------------

Pequena Lili: mas esse colar pertencia á minha mãe .

Sta M: não queira quebrar as regras logo no primeiro dia Lili, vamos dê o colar agora!

Pequena Lili: não!- segurei com força o meu pingente de borboleta

Sta M: Rigel, sabe o que fazer.- o menino ao seu lado avançou e arrancou meu colar e saindo correndo

Sta M: Adeline mostre para a novata onde ficam os dormitórios depressa!- uma menina pálida de cabelos cor de neve se aproximou

Adeline: venha...

Segui ela pela entrada do edifício e assim que entramos fomos diretas para o corredor dos dormitórios e entramos na 3º porta.

Adeline: essa era a cama da Júlia, ela foi adota ontem, é sua agora.

Me sentei na cama sentindo um enorme desconforto por sentir logo os ferros da cama.

Adeline: você quer ser a minha melhor amiga?- perguntou tímida

Pequena Lili: claro, vamos ser grande amigas!- disse e mostrei um leve sorriso

Flashback off------------------------------------------------------------------------------

9 anos depois------------------------------------------------------------------------------

Durante os 9 anos que passei no Grave tive várias tentativas de adoção, mais especificamente 10 vezes, mas acabavam sempre por me trazer de volta para o orfanato por eu ser um pouco problemática.

𝓜𝓲  𝓕𝓪𝓵𝓮𝓷𝓪🦋- 𝓡𝓲𝓰𝓮𝓵  𝓦𝓲𝓵𝓭𝓮Onde histórias criam vida. Descubra agora