𝒞𝒶𝓅𝒾́𝓉𝓊𝓁ℴ 11

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Sophia.

Dias atuais...

Já fazia uma semana que eu não reagia, parecia que eu estava em coma, em modo vegetativo.

As drogas, bebidas ou qualquer merda ilícita não me ajudava, nada tirava aquilo da minha cabeça, era como um lupin, como se eu estivesse no inferno, como se eu estivesse sobrevivendo ao inferno.

A cocaina parecia ser minha inimiga agora, eu a usava para esquecer os meus problemas e me desligar do mundo, mas agora ela me monstra como ele é de verdade, me faz alucinar com a minha mãe com toda aquela merda que ela passou, me fazendo sentir mais culpa.

nada funcionava, e o vazio é a dor me preencheram.

eu perdi a noção do tempo, as horas se passavam e para mim aquilo parecia minutos, o lúpus só piorou, mas eu não senti nada. eu estava morrendo e eu aceitei isso, aceitei a dor.

estou na mesma posição a horas, olhando para o mesmo lugar. Reparando as mesmas coisas.

os remédios estão espelhados pela cama, minha cabeça dói com mais frenquencia e minhas juntas parecem que querem me matar.

— Sophia!— posso o ouvir o batendo na porta.— já faz uma semana que você está nesse quarto.

uma semana...

ele bate mais forte na porta parecendo com raiva.

— se estiver sem  roupa se cubra, por favor.— ele disse e pude ouvir ele destrancando a porta do meu quarto.

Por que ele tinha a chave do meu quarto?

senti o cheiro de seu perfume, e pude ouvir outros passos.

Continuei em minha posição, não olhando para ele ou para quem estava lá.

eu mal conseguia me mover.

damon veio para minha frente, me fazendo olhar para seu rosto.

— caramba.— ele disse após ver meu rosto.

talvez seja por causa das manchas que o lúpus me trouxe.

Ele olha para o criado mundo com todos os remédios que eu precisava, e que estavam intactos.

ele passou a mão no rosto respirando fundo e eu desviei o olhar olhando de novo para parede.

Damon se aproximou de mim me tocando.
— quero que desça, todos estão lá em baixo.— ele disse.— você está aí a uma semana, você precisar sair daqui.

— não.— respondi friamente.

— vamos por favor, as suas irmãs a Banks elas..— ele disse pegando minhas mãos para me levantar

— eu já disse que não vou.— disse com a voz fraca, não tendo forças pra discutir com ele.

ele fechou os semblante forçando sua mandíbula, parecendo ter perdido a paciência.

Ele pegou pelos meus braços e me levantou de forma bruta.

— eu estou mandando!— ele gritou no meu rosto.— eu mando aqui e você obedece.—
o encarei, enquanto ele me soltava lentamente.

dark souls / DAMON TORRANCEOnde histórias criam vida. Descubra agora