Babyloon

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A semana havia passado voando, em um piscar de olhos já era sábado, e Wonwoo estava sentado no banco de trás do uber, ouvindo a rádio do motorista tocar alguma música pop dos anos 80, já que a rádio da madrugada se resumia à nostalgia

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A semana havia passado voando, em um piscar de olhos já era sábado, e Wonwoo estava sentado no banco de trás do uber, ouvindo a rádio do motorista tocar alguma música pop dos anos 80, já que a rádio da madrugada se resumia à nostalgia. O brasileiro estava à caminho da maior boate da cidade, a que tinha as melhores bebidas e o chefe mais gostoso de todas. Olhando os stories que a página da boate enviava, Wonwoo sorriu ao ver que a festa havia apenas começado.

As ruas do centro estavam lotadas, centenas de pessoas vestindo roupas curtas e extravagantes, todas já um pouco bêbadas indo ao mesmo destino; a boate Babyloon que ficava no fim da rua. Wonwoo no início duvidava que Mingyu falasse sério sobre ser dono de uma boate, apesar de que seus irmãos também haviam o comentado sobre, sua ficha apenas caiu quando viu o perfil oficial da boate nas redes sociais. Haviam inúmeras fotos de Mingyu com os clientes e os funcionários da boate, fotos antigas e novas, uma coisa que Wonwoo admitia que ele sempre havia sido bonito.

– Aqui está bom amigo, obrigado. – Wonwoo entregou uma cédula para o motorista, que lhe agradeceu e saiu rapidamente dali.

Wonwoo estava na esquina, segurando o celular em uma mão, e segurando um pirulito de melancia na outra, o colocando na boca. Babyloon tinha fachada enorme, com as paredes externas em um tom de preto cintilante, além do grande letreiro em roxo neon. A fila na entrada dava voltas pel a calçada, Wonwoo sorriu e caminhou até onde um homem alto e forte segurava um radinho preto na mão.

Caminhou por toda a fila, atraindo olhares de desejo e principalmente de raiva, já que estava furando a fila. Mas Wonwoo não queria saber, estava ns lista vip, com certeza não esperaria na fala. Assim que parou na entrada, um dos seguranças sorriu e o olhou de cima a baixo, Wonwoo sorriu ladino, o vendo tirar o radinho da cintura e aproximar da boca.

Wonwoo viu o casal que eram os primeiros da fila de espera o olharem desacreditado, revirando os olhos enquanto o viam conversar com o segurança. Carlos, o mais alto, olha para o tablet e o olha de volta.

– Boa noite, Jeon Wonwoo? – Wonwoo sorriu e concordou com a cabeça – Certo, aproveite a festa.

Wonwoo sorriu desacreditado com aquilo tudo. Não acreditava que Mingyu tivesse feito aquilo mesmo, e riu assim que viu Carlos empurra a porta preta para trás, dando espaço para o salão de festas gigantesco que tinha toda uma ornamentação em tons de verde e roxo.

O brasileiro agradeceu aos seguranças, que acenaram com a cabeça e voltaram ao serviço. Estava se sentindo em um filme, ainda mais quando viu a grande movimentação do lado de dentro. A pista de dança era em um formato de cubo gigante, com o piso todo desenhado em um espiral com tinta neon, tudo ali brilhava. Nas paredes, haviam painéis coloridos e iluminados que Wonwoo com certeza tiraria fotos mais tarde, viu o bar do lado direto, com duas mulheres e um homem fazendo drinks tão rápido que parecia mentira.

Wonwoo já sentia a adrenalina percorrer por seu corpo, isso sem ao menos beber uma gota de álcool. No palco, um DJ conhecido pelas atléticas universitárias tocava, Wonwoo já havia ido para algumas festas dele antes. O som ambiente era funk, no fundo das conversas e risadas dos clientes que dançavam, uma playlist de funks antigos tocava no máximo. Aproveitando que o bar ficava vazio, Wonwoo se senta em uma das cadeiras, acenando com a mão para uma garota ruiva, com cabelos tão bonitos quanto os de Jéssica.

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