Em que Harry é um ômega que precisa de dinheiro para pagar uma dívida e acaba se inscrevendo em um site de Sugar Baby.
Ou
Em que Draco é um famoso lutador de boxe e encontra seu ômega predestinado ao se inscrever em um aplicativo.
Nhain, borboletas! Chegando aqui com mais um capítulo. Já vou logo avisando que eu posso ter me empolgado com as mídias aqui. Sem me demorar muito aqui, boa leitura e nos vemos lá no final.
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Draco estava analisando as opções de vestido, procurando um que fosse bonito o suficiente para ser vestido por Harry. O pequeno ômega era encantador, ele rapidamente se viu viciado em seu perfume de laranjeira; seus olhos não abandonaram seu rosto bonito, principalmente os olhos verdes, que lembravam uma esmeralda lapidada. Tão bonitos! Harry era completamente adorável, sua voz era suave e boa de se ouvir.
A única coisa que Malfoy não tinha gostado era sua insegurança. Harry era lindo, absolutamente o ômega mais estonteante em que já tinha posto seus olhos, como ele poderia achar que Draco não gostaria de seu corpo, se o lobo teve de fazer um esforço inumano para não ficar duro com o ômega em seu colo? Draco não queria assustá-lo.
Enquanto analisava as peças de roupa, os consultores chegaram com os sapatos. Malfoy preferia não ir às lojas, porque isso sempre causava muita comoção, então estava em seu apartamento, avaliando tudo. Theo estava ao seu lado, mexendo no celular e rindo de si, dizendo que já estava de quatro por ômega que tinha acabado de conhecer. O alfa não se importava, ele realmente ficaria de quatro, se Harry pedisse.
Draco bufou, não conseguindo se decidir. Assim, ele pegou o celular no bolso da bermuda de moletom, rapidamente achando o contato de sua mãe, então ligou para ela. Dona Narcisa era uma ômega decidida e bem-humorada, ela saberia ajudá-lo a escolher alguma coisa decente. A mais velha atendeu no terceiro toque, animada como sempre.
"Filhote, olá!" Narcisa saudou.
"Oi, mãe. A senhora está bem?" Draco sorriu, mesmo sabendo que a outra não poderia ver. Ele amava muito sua mãe.
"Estou, querido. Agora diga, qual é a emergência? Você nunca me liga a essa hora da manhã."
"Preciso de ajuda para escolher um presente." O lobo suspirou.
"Draco, você sabe que Luna adora..."
"Não é para ela, mãe. É para o meu ômega." Draco disse. Narcisa ficou em silêncio por tempo o bastante para deixar o alfa preocupado, embora ouvisse barulhos no fundo. "Mãe?"
"Eu chego aí em quinze minutos."
Foi tudo o que a ômega disse, então encerrou a ligação. Theo, como se tivesse ouvido tudo, apenas riu outra vez, sentando-se de forma displicente em seu sofá, abrindo um jogo no celular. Draco permitiu que os funcionários descansassem, então sentou com o amigo, esperando pela mãe.
Narcisa logo estava em sua cobertura, ela chegou como um furacão, ignorando o abraço do filho e partiu direto para as araras de roupas. Indignado pela atitude da mais velha, o alfa apenas bufou, cruzando os braços sobre o peito, enquanto a deixava olhar tudo ali. Por fim, Narcisa se virou para ele com os olhos castanhos brilhando, um sorriso largo em seus lábios pintados de vermelho.
