𝓟𝓻ó𝓵𝓸𝓰𝓸

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𝓛𝓾𝓷𝓪 𝓸𝓷

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𝓛𝓾𝓷𝓪 𝓸𝓷

A cidadezinha onde eu morava era o tipo de lugar onde todos conheciam todos, e qualquer novidade se espalhava como fogo em mato seco
Mais um dia pacato na minha cidadezinha pacata. Já estava achando insuportável morar aqui; nada de interessante acontecia. Bem, aconteceu o desaparecimento da Beck, mas acabaram achando ela; fora isso, nada acontece aqui. Eu moro nos Estados Unidos, isso não significa que eu moro em um lugar legal.

Minha mãe me chamou para dar uma voltinha pelo comércio; ela iria no frigorífico comprar carne. Era       frigorífico bem pequeno em comparação aos outros, mas os cortes da carne eram os melhores.

Estávamos andando há um bom tempo até que finalmente chegamos naquele lugar. A placa era vermelha e bem chamativa; a atendente era bem bonita, ela parecia uma rockeira.

- Bom dia, Jenny! - minha mãe falou com um sorriso.

- Bom dia, Sr. Williams. O mesmo de sempre? - falou Jenny.

Minha mãe balançou a cabeça com o gesto de sim. Por enquanto, ela comprava a carne, eu fiquei olhando a loja até que me deparei com um trio composto por uma garota de cabelo cacheado, um garoto com roupas peculiares, vamos se dizer assim, e o outro garoto, bem bonito por sinal.

Eles estavam entrando na loja; eles pareciam estar aflitos com alguma coisa. Eu não ia perguntar, já que não conheço eles.

Eu estava parada de frente à porta; acho que o garoto com cabelos cacheados acabou não me vendo e esbarrou em mim.

- Olha por onde anda, garoto! Você poderia ter pedido licença, né? - falo olhando para ele.

- Você tá me vendo? - ele fala com a cara de choque.

- Charles, não temos tempo para isso; precisamos resolver o meu problema, venha logo! - o garoto engomadinho falou.

O garoto com blazer e gravatinha pegou no braço do garoto que agora eu sei o nome, "Charles", e saiu com ele em direção à portinha que tinha no frigorífico; creio que estavam indo para o apartamento em cima do frigorífico, onde tem apartamentos.

Minha mãe tinha acabado de fazer suas compras e me chamou para ir embora.

Estávamos andando em direção à saída do frigorífico; minha mãe para e me olha. Ela estava com uma cara de preocupada, estava parecendo que viu um fantasma.

- Filha, você estava falando com que garoto?

- Ué, mãe? O garoto que entrou na loja.

- Como assim um garoto que entrou na loja? Só tem uma menina - ela fala com o olhar de preocupação.

- Olha, mãe, eu tenho certeza que eu não tô ficando louca; eu tenho certeza absoluta que eu vi aquele menino!

- Enfim, não vou discutir com você.

𝓐𝓽é 𝓺𝓾𝓮 𝓪 𝓶𝓸𝓻𝓽𝓮 𝓷𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓹𝓪𝓻𝓮 -garotos detetives mortosOnde histórias criam vida. Descubra agora