"Talvez?!"
Já pensou em se apaixonar por alguém tão profundamente rápido e fácil, não era difícil se apaixonar perdidamente por Pham Hanni.
Difícil era conseguir aguentar as consequências, você sabia que não iria ser fácil, só não esperava que seria TÃO doloroso, esse era o preço de amar Hanni, a dúvida.
As noites mal dormida, os suspiros de desgastes emocional, a saudade de quando tudo era menos doloroso, mas também sentiria falta dessa dor, será apego?!
Sabe aquela sensação de não saber o que está sentindo...aquela sensação de não estar feliz, mas mesmo assim se impedi de chorar por uma coisa que você não tem culpa, chorar seria dar importância demais para algo que para você é considerado injusto, injusto por amar fácil de mais, injusto por criar sentimentos e se apegar a alguém tão complicado.
Você sempre desistiu daquilo que é complicado de mais, pq você simplesmente não consegue desistir dela?!!!.
Muitas perguntas e poucas resposta, muitas dívidas e pouca coragem...
Era mais uma das noites que você se pegava pensando "o que é real? O que aconteceu com nós foi importante para você, existe 'nós'...você me vê, você se importa?".
Você se encontrava em imerso acúmulos de pensamento.
"Merda...talvez NÃO?!"
Hanni só não era compreendida, não era fácil o lado dela também.
Ela construiu enormes muros em volta do seu coração, jurando que nunca seriam derrubados, daí de uma hora para outra, uma garota extraordinária aparece e esses muros desabam!!.
COMO SE NUNCA HOUVESSE MURO?! Como se o muro fosse feito sem concreto, era assustador?!
Ela só não sabia como lidar com alguém que a amasse tão verdadeiramente, tão sincero, tão lindo e inocente.
Não era justo fazer isso com você, essa indecisão de sim ou não.
ISSO!!
Ela era confusa e machucada, na cabeça de Hanni ela não merecia você, ela não era digna do seu amor, o que era ridículo aos seus olhos, porque na sua cabeça ela merecia muito mais.
Era isso, vocês só precisavam de uma conversa, MAS POR ALGUM MOTIVO VOCÊS NÃO TOMAM ESSA DECISÃO.
A chuva caia lá fora, era 2 de maio, em uma tarde de tempestade, ironicamente tão melancólico quanto os seus pensamentos, estava a procura de uma solução, e a encontrou, Hanni decidiu te convidar para uma visita em sua casa, para vocês terem uma conversa.
O som da campainha foi escutado, a porta se abre em poucos menos de 30 segundos, Hanni tem uma visão sua com uma capa de chuva transparente, e cabelos levemente molhados nas pontas, estava se tremendo.
"Tive que deixar o carro um pouco longe" falou com a voz trêmula por conta do frio "será que posso entrar?" Hanni ficou tão extática com você ali, que nem ao menos convite você recebeu para entrar "claro, claro entre por favor" abriu passagem.
Assim que você entrou, esperou mesma fechar a porta, e começou a tirar a capa do corpo, logo pendurando ele em um gancho para casacos.
"Irei fazer um chá" disse indo para a cozinha sendo acompanhada por você.
Era escutado os sons das gostas e de alguns relâmpagos, esses mesmo que de vazia Hanni levar leves susto de vez em quando, fazendo você rir minimamente.
Vocês se mantiverem em silêncio até que o chá estivesse pronto, falando mínimas palavras como a quantidade de açúcar e água.
Sentada em frente, uma para outra, puderam começar o diálogo, esses mesmo que as duas falaram juntas, e logo se olharam e detém sorrisos tímidos.
O amor preenchia o lugar, junto com o medo.
"Bom, como você está?" você perguntou e logo bebeu um gole do seu chá, "estou...sinto sua falta" ela ia começar uma frase, não poderia mentir para você, e nem adiantaria, estava óbvio que Hanni estava longe de bem, havia olheiras profundas de noites mal dormidas, e olhos exausto.
"Também senti sua falta Hanni" o silêncio se estalou novamente, palavras que não eram ditas em voz alta, eram faladas em olhares, duas almas perdidas que se encontraram uma na outra.
Duas feridas abertas, que a cura era uma da outra.
"Eu quero que isso de certo, mas preciso que você me diga o que realmente quer" você disse depois de uns minutos de silêncio, "eu também quero, acredite, eu só me assustei, não sou acostumada a ser tratada do jeito que você me trata" Hanni olhou por menos de 5 segundos diretamente nos seus olhos, logo voltando o olhar para a caneca em sua frente, você apenas se levantou do seu lugar e se ajoelhou na frente de Hanni, que até então estava sentada, você pegou a mão dela as juntando no colo da mesma.
"Hanni olha para mim" a mesma te olha "você quer tentar? Você sente isso que eu sinto?" Ela apenas confirma com a cabeça olhando fixamente para suas mão juntas em seu colo.
"Hanni, preciso que você confirme olhando nos meus olhos, com palavras." Ela suspirou fundo e olhou nos seus olhos, estavam lacrimejando.
Hanni não estava daquele jeito por dúvida ou indecisão, ela queria, queria mais que tudo aquilo, só estava emocionada demais para conseguir dizer algo sem chorar, meu Deus o quão apaixonada e entregue ela estava, não iria mais tentar fugir de você, e nem do amor.
"Eu quero, eu gosto, eu amo você S/N desculpa se não deixei claro, só tinha medo, só não desista de mim, quero fazer dar certo..." lágrimas saíram lentamente dos olhos de Hanni, sendo enxugadas por você, "eii, que bom que conversando, vem cá" puxou Hanni para se levantar logo dando um abraço que você precisava a muito tempo, precisava do seu toque, tanto quanto precisava de chá num dia frio.
Depois de um bom tempo abraçadas, o seu toque foi se desfazendo, não por completo, suas mãos rodeavam a cintura de Hanni, enquanto a mesma tinha suas mãos ao lado do seu rosto, o segurando com as mão trêmulas, tamanha a emoção.
A puxando pela cintura para ficar colada a você, sentido sua pele quente na sua, a fez suspirar, seus rosto se aproximaram e sua bocas estavam tão próximas que suas respirações se misturaram, foi quando Hanni acabou com o espaço se esticando um pouco para alcançar os seus lábios, um beijo calmo, mas com muita saudade, logo não era mais tão calmo assim, suas línguas travavam uma disputa de saudades.
Você a colava mais em você, em busca de mais contato se é que era possível.
Depois que a falta de ar se fez presente, seus beijos desceram para o pescoço da Australiana, a fazendo arfar e soltar leves suspiros.
"S/N..." Hanni falou com a voz fraca e arrastada diante os beijos, você que apenas resmungou para que ela progredisse com a fala, "você tem certeza disso?" Você parou o que fazia, a olhando "só se você tiver..." sua voz fraca tamanha tensão "eu tenho" foi tudo que você precisava antes de puxa-lá para outro beijo, só que dessa vez mais rápido e com mais firmeza e menos timidez.
No final a confusão era palavras não ditas, e o "talvez" era um "falta de coragem".
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Voltei!
Apesar da demora mais voltei, espero que gostem 🤍
