𝐏𝐚𝐢𝐫𝐢𝐧𝐠𝐬.: remus lupin x fem!leitora lufa-lufa! jovens!
𝐓𝐢𝐭𝐥𝐞.: a arte do contato visual
𝐒𝐲𝐧𝐨𝐩𝐬𝐢𝐬.: as três vezes que eles fizeram contato visual e a única vez que ele fez algo a respeito.
𝐖𝐚𝐫𝐧𝐢𝐧𝐠𝐬.: fofo!
𝐓𝐮𝐦𝐛𝐥𝐫.: @goldencherriess
𝐍𝐨𝐭𝐞𝐬: imagine inspirado na música "Ophelia" -The Lumineers.
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Mel.
Foi isso que ela viu quando encontrou os olhos dele na classe de Slughorn. Eram favos de mel cintilantes e derretidos. Quente. Gentil. Doce . Ela só desejava poder se afogar neles.
A voz de Slughorn ecoou ao fundo junto com o barulho do caldeirão na frente dela. Ruído branco. Ela não prestou atenção nele.
Um cotovelo cravado em suas costelas a trouxe de volta ao presente. Franzindo a testa, ela se virou para a amiga, que apenas apontou a cabeça sutilmente para o professor.
"Senhorita S/S, você pode nos dizer qual é o cheiro deste caldeirão?"
Ela engoliu o nó que estava se formando em sua garganta e deu alguns passos até a frente da classe. S/N ainda podia sentir os olhos dele nela, abrindo buracos em suas costas. Ela sentiu o cheiro da poção na frente dela. Aromas a envolveram e ela de repente sentiu-se tonta. Ela deu um passo para trás, apertando as vestes com os punhos. "Sinto cheiro de pergaminho, chocolate e... mel."
Slughorn bateu palmas, sorrindo. "E você pode me dizer qual poção é?"
Ela abriu a boca para responder, mas fechou-a rapidamente, balançando a cabeça.
"Sim, senhor Lupin?"
Ela virou a cabeça para onde o garoto de olhos cor de mel estava sentado e sentiu seu interior esquentar. Ele estava abaixando lentamente a mão, limpando a garganta. "É Amortentia. Embora seja uma poção do amor, não pode induzir o amor verdadeiro, apenas a paixão. Seu cheiro é diferente para cada pessoa, de acordo com o que a atrai."
O rosto de Slughorn se iluminou mais uma vez. "Muito bem, senhor Lupin! Dez pontos para a Grifinória!"
Os olhos de Remus se voltaram para os dela, mais uma vez, e ela sentiu seu rosto queimar.
"Por favor, senhorita S/S, você pode voltar para o seu lugar."
E ela o fez, sentindo o olhar persistente dele sobre ela durante todo o caminho até a carteira e durante toda a aula.
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O Salão Principal estava cheio de conversas e risadas. A luz entrava pelas janelas altas, pintando a sala com um brilho baixo. Havia corujas entregando correspondência, deixando-as cair do ar. O Profeta Diário mergulhou direto no purê de batatas de Remus com um respingo, pequenas gotas grudando em seu rosto e mãos. "Ótimo." ele murmurou. Depois de limpar a comida da pele, ele pegou o jornal e começou a folheá-lo. Algo sobre a ascensão das forças das trevas estava escrito a tinta. Sentindo um par de olhos nele, Remus ergueu os olhos das páginas.
