Tudo sobre controle

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~Scaramouche~

Eu não sei o que ele tem que me faz sentir dessa forma, kazuha sempre foi assim, gentil, na verdade ele é com todos até muitos que não merecem a gentileza dele.
Após a escola, ele insistiu em me levar para casa no carro das mães dele.

Beidou é casada com uma empresária bem rica chamada Ningguang porém elas passam a maior parte do tempo distantes uma da outra. Ela dirigiu o carro e me deu a carona até em casa, Kazuha pediu para passar a tarde comigo para tratar sobre o trabalho e eu dei de ombros. Eu me sinto nervoso, ele é a primeira pessoa que eu trago para ver meu quarto.

Coloco minhas bolsa jogadas em cima da cama e sento tirando os sapatos e colocando as chinelas.

—Então por onde começamos? Eu não entendo por que exatamente o trabalho vai ser sobre fotossíntese sendo que a matéria é filosofia. Qual o sentido disso cara?

—Nem eu sei, pelo visto o professor de filosofia tá fazendo tipo uma "collab" com o de biologia sacou? Acho que deve ser isso.

Kazuha tem os olhos cansados.

—Você dorme direito cara? Parece até que virou noites.

—Sendo sincero eu tenho muitos problemas com insônia sabe...

—Ah entendi...

Pego meu caderno e Kazuha simplesmente tira da minha mão.

—Não vim aqui pra estudar, foi uma desculpa esfarrapada pra Tia Beidou deixar eu vim.

—Nossa...

Fico confuso ao escutar "tia Beidou" por que chamar a própria mãe assim é estranho.
Analiso o rosto de Kazuha ficando calado, eu não sei o que dizer, eu não sei como conversar.

—Eu só queria poder te ver mesmo. Bora fazer alguma coisa legal? Mas antes...

Kazuha se espreguiçou na minha cama, e pegou meu travesseiro.

—Er... Você parece uma minhoca assim.

—Não enche eu tô cansado!...

—Só falo verdades.

—Que tipo de pessoa é você fica xingando o seu salvador? Afinal eu vou fazer o trabalho com você não é?

—Umn... Se você vai fazer o trabalho não durma na minha cama.

Kazuha deu de ombros, ele levanta e se aproxima mais de mim.

—Já disse eu não vim aqui fazer o trabalho... Pelo menos não agora.

Ele está muito perto, sinto meu rosto queimar. O menino loiro passa os dedos suavemente pelo meu cabelo. O clima é quebrado pela porta abrindo, era Raiden.

—Oi meninos eu trouxe cupcakes caseiros que eu fiz. E Filho me desculpa por hoje de manhã mamãe tava estressada e eu não deveria ter descontado em você aqui pega um cupcake.

Vejo Kazuha a olhar com um fundo de desprezo mas ignoro, eu já cheguei a ter muitos problemas com ela mas hoje está tudo bem. Minha mãe já fez o mal para muitas pessoas, imagino que ele não seja diferente só não sei o que exatamente ela o fez.

Agradecemos e ela sai do quarto. Kazuha solta um suspiro aliviado.

—Quase que ela vê a gente prestes a se pegar não é?

—Q-Que?

Sinto minhas bochechas queimarem.

—Eu já sei o que você sente por mim, na verdade, eu já sei sobre desde o início... Só nunca tive a oportunidade de conversar com você.

Kazuha fala com uma simplicidade, enquanto morde o cupcake. Fico sem palavras, pego o travesseiro e coloco meu rosto nele.

—Me desculpa...

—Você não tem motivos para se desculpar... Eu amo muito os seus sentimentos Scaramouche. Eu sempre gostei de você na verdade, acontece que você nunca me deu abertura para falar nada sabe?... Sempre estava fugindo de mim ou tentando não conversar. Eu simplesmente te dei seu tempo pois sempre te entendi...

Fico surpreso, ele realmente sente o mesmo? Isso parece um sonho, uma alucinação.

—Como foi que você descobriu?

—Foi num dia na escola algumas semanas depois de eu fazer aniversário de 13 anos, você tinha dormido sem querer na última aula e eu fui te acordar para ir embora, você esqueceu seu celular aberto na aplicativo de notas e eu vi as descrições de como você me encherga, falando sobre meu rosto e personalidade. Acontece que você nunca mudou a forma como me trata desde aquela época então eu presumi que você ainda tivesse sentimentos por mim.

Escuto tudo com a mão tapando a boca surpreso com tudo isso, parecia algum tipo de pegadinha comigo, mas era verdade. Eu já escrevi tantas coisas estranhas sobre ele que sinto medo do que ele leu ali.

—Tinha o que mais lá? Tinha algo estranho?Minha nossa...

—Está tudo bem já faz bastante tempo e o impedimento é que ambos nos sentimos assim não é?

Ele sorri e se aproxima cada vez mais de mim, minha respiração para por um segundo e eu fecho os olhos, o menino loiro beija minha bochecha, ele começa a dar vários beijos no meu rosto até que se aproxima da minha boca, ele faz um carinho juntando nossos narizes e  começa a me dar selinhos.

—Eu.. eu...

—Está tudo bem... Relaxa.

Respiro fundo, meu coração acelera, eu provavelmente devo estar ridículo agora. Meu cabelo tá bagunçado por conta do vento e dor calor. Fico brincando com o Cupcake na minha mão sem tocar um dedo nele.

—O que somos? Antes a gente era colega, agora amigos?

—Eu não acredito nisso! Cara é óbvio que não eu acabei de falar que gosto de você!

Kazuha se aproxima de mim e acaricia meu rosto, eu não consigo entender como ele é tão impulsivo assim.

Nós, nós beijamos e foi bom.

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╰⁠(⁠ ⁠・⁠ ⁠ᗜ⁠ ⁠・⁠ ⁠)⁠➝ GENTEEEEEEE FINALMENTE POSTEI O SEGUNDO CAPÍTULO!!! :333 se é que alguém vai ver isso hehe. Enfim não faço ideia de que rumo levar essa fanfic alguma ideia???? Se alguém tiver por favor fale!!!!!!! :3333


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⏰ Última atualização: Oct 04 ⏰

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