Carnage

𝐈 - 𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄

❝A Adoção❞

Um bebê chorou, lamentando até ficar com a garganta em carne viva. Ele era jovem demais para entender, jovem demais para saber de tudo isso. Ele nem se lembraria do nome da mãe, do rosto dela. Os cientistas cuidariam disso.

Seus pais esperavam que ela ficasse bem depois disso? Ver esses homens estranhos de terno arrancarem seu bebê de suas mãos e levá-lo embora? O bebê dela. Dela.

Ele não era nada mais do que um animal de estimação para eles, uma coisa nova e brilhante para desmontar e descobrir como montar.

"Alexander" Ela gritou em sincronia com o bebê. Suas mãos estendidas, alcançando seu filho novamente. "O nome dele é Alexander, por favor, não tire isso dele"

"Cameron" Seu pai avisou, apertando seu ombro com mais força. Ele a estava protegendo, sua mão era a única coisa que a impedia de pegar seu bebê de volta desses agentes. "Querida, é o melhor"

Ela queria discutir, ela realmente queria. Mas ela sabia o que seu pai estava pensando. Faltavam poucos meses para seu aniversário de dezenove anos e estava de olho nas universidades. O que quer que tenha acontecido naquele dia — de repente, encontrando-se grávida de nove meses e dando à luz um bebê — isso teria que permanecer em segredo. Porém, Cameron ainda não conseguia entender tudo isso. Ela acordou normal e de repente estava dando à luz.

Seus pais a chamaram de louca por querer ficar com o bebê.

Nenhum deles sabia o que causava isso, tudo o que sabiam era que não era natural. E se fosse um bebê demônio, então eles ficariam mais do que felizes em se livrar dele.

Apenas três horas fora do útero e homens de terno preto vieram levá-lo embora. A mulher parecia tão arrasada que os agentes sentiram uma pontada de simpatia ao carregarem o menino.

"Certifique-se de fazer com que ela assine os papéis da adoção" Um agente sussurrou para outro. “Não queremos nenhuma ação judicial caso eles mudem de ideia”

Alexander foi o único bebê que eles conseguiram colocar as mãos.