Em meio ao turbilhão de versos aflitos, Brilha meu poeta da dor, meu favorito, Com sua pena em chamas e alma em prantos, Desenha na poesia os mais profundos encantos.
Teus versos são como flechas que atravessam o peito, Cada palavra um eco do teu próprio defeito. Mas é na dor que encontras tua mais bela canção, E em cada estrofe, uma nova redenção.
Oh, poeta amado, mestre das sombras e luz, Tuas metáforas são pontes sobre o abismo da cruz. Em teus sonetos encontro meu refúgio, No teu universo de tristeza, encontro meu abrigo.
Que tua pena nunca se cale, ó meu poeta da dor, Pois é na tua melancolia que encontro meu amor. E que tuas palavras continuem a ecoar, Na eternidade da poesia, a nos encantar.
