Reencontro familiar numa péssima hora

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[atenção: Nesta fanfic Arackniss e Heroin terão papel muito importante no desenvolvimento do angel, além disso o Arackniss e o protagonista da fanfic! Sendo ele quem vai tomar a dianteira nos próximos capítulos. E isso beijos! Se gostarem do foco familiar vou trazê-lo mais vezes durante a história!]


D

ust respirou fundo sentido a dor que se tornou ainda maior quando enfim caiu pro chão do quarto, seus lábios estavam ardendo e sua garganta doía como o inferno, seu corpo não tinha forças pra mover-se, sentia-se um inútil por sequer conseguir fugir daqueles abusos diários que lhe ocorriam. Husky ficaria decepcionado? Não ele era bom demais pra isso, ele provavelmente iria lhe confortar enquanto enchia lhe a face de beijos e até mesmo iria se deixar ronronar pra deixá-lo alegre, afinal Husk era uma pessoa boa mesmo no inferno.
[........]

A face da aranha se encheu de lágrimas enquanto se encolhia naquela viela, o cheiro de urina e sangue fresco não o incomodava afinal o pior pra si era saber o quão ferido estava e que se voltasse ao hotel teria uma série de perguntas que ele não saberia responder e se soubesse... ele iria ter aqueles olhares de pena sobre si, e definitivamente ele não precisava disso. Quando menos esperava o barulho de um trovão cortou o céu do pentagrama, uma chuva de sangue começou a banhar seus pés. Angel ficou assustado mais aquela altura... nada mais no inferno o surpreendia, assim, ignorou a chuva e os barulhos de trovões se encolhendo ainda mais enquanto abraçava suas pernas.

O sangue que chovia era gelado e parecia tornar sua dor ainda maior, manchando seu pelo branco inteiro com o tom carmesim. Porém de repente sentiu as gotas pararem de cair, seus olhos se ergueram pra quem quer estivesse lhe tampando da chuva e assim deu de cara com uma aranha, ele era menor que si, talvez fosse do tamanho de Nifty, em suas mãos havia um guarda chuva. Ele tinha olhos vermelhos, em seu olhar havia uma empatia clara mais não pena como os demais o olhariam, na verdade sequer havia malícia em sua feição delicada. Angel dust não teve como conter, seu sorriso foi fraco mais logo morreu pela sua clara exaustão, sua visão escureceu e sua consciência cedeu. Se fosse morto ou violentado novamente não faria diferença, afinal ele era apenas uma prostituta. E prostituta não é estuprada, afinal elas trabalham para dar o rabo, sempre foi isso que escutou de todos e estava condenado a aquela situação horrorosa.

Quando seus sentidos começaram a voltar, angel ouviu um barulho de fritura e logo um cheiro delicioso de omelete veio adentrando suas narinas, seu estômago roncou em um protesto pela comida e seus olhos mesmo fracos e com dificuldade se abriram. A aranha albina se sentou onde estava e logo viu estar em um colchonete branco, era estranho mais aparentemente estava em um apartamento pobre, conseguia ver a parede mofada ao longe e algumas rachaduras na mesma, virou seu rosto em busca de algo para se situar melhor no ambiente e logo viu um demônio sentado assistindo tv, sua cauda de escorpião balançava de um lado pro outro de maneira lenta e calma enquanto seu rosto demonstrava interesse no que julgou ser um Drama feito com infernais algo bem clichê digno de um Dorama coreano. Angel olhou pra detrás do sofá e logo viu uma silhueta negra em frente a um fogão, está parecia concentrada no que fazia, porém mancava de forma desajeitada enquanto tentava se virar para por aquilo, que o italiano julgou ser uma omelete, em um prato. Os olhos de dust logo se voltaram pro demônio sentado no sofá, por que ele não ajudava?

- Oe! Arackniss! O seu "refém" acordou! - o demônio gritou e logo rosnou em raiva enquanto se virava pra dust. - Porra você não passa um dia sem se meter em problemas né sua puta!? Da outra vez foi o idiota com cabeça de Samsung, agora vem essa prostituta! O próximo vai ser o que? Um pecado capital é Arackniss!?- O demônio berrou irritado e Angel se limitou a gemer em tristeza e dor ao escutar sobre a parte do puta.

- CALA A BOCA PAI! - a aranha respondeu porém logo gritou arfando de dor enquanto caia de joelhos. Angel não entendeu bem a situação porém era nítido que alguém estava ferido naquele lugar.

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