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Um clima frio adornava em Shibuya, em uma manhã de domingo — extremamente — preguiçosa.
Kazutora, Keisuke e Chifuyu se encontravam enrolados em suas cobertas, dormindo plenamente. Quero dizer: Keisuke e Chifuyu dormiam tranquilamente, enquanto Kazutora tentava dormir, mas infelizmente a luz do Sol refletida sobre si o incomodava.
Cansado disso, Kazutora só se virou e ficou de olhos fechados, já havia perdido o sono, então somente iria enrolar para até a hora de levantar; estava frio e ele não tinha a menor vontade de se levantar e fazer o café.
Ao ouvir sons de passos leves sobre o chão indo até o quarto, Kazutora deu um sorriso e fez questão de fingir dormir.
Kazuki entrou timidamente no quarto de seus pais, e andou sobre a ponta de seus pés até eles.
Ao ver que eles dormiam — não notando que Kazutora estava acordado —, subiu na cama com um sorriso sapeca no rosto.
Kazutora segurou algumas risadinhas, olhando o seu filho discretamente. Se perguntando como seus maridos não acordaram.
Kazuki foi até Chifuyu, e o chacoalhou, querendo o acordar. Kazutora segurou o riso, ouvindo murmúrios vindo de Chifuyu.
— Kazuki, volte a dormir está cedo. — Resmungou e Kazutora segurou mais a vontade de rir.
— Vamos, papa, levante. — Kazuki chacoalhou mais ainda.
— Kazuki, está cedo e frio. — Chifuyu choramingou, tentando fazer o seu filho ter dó de si.
— Pare de ser um velho preguiçoso. — Kazuki advertiu com um sorriso divertido para o seu pai Chifuyu.
Kazutora segurou o riso com o apelido dado a Chifuyu, ele iria tirar um bom sarro do outro por isso. Chifuyu que se prepare para uma semana de provocações de Kazutora.
— Olha o respeito. — Chifuyu ficou desacreditado com o filho; ele não era um velho, admitia poder ser um tanto preguiçoso, mas velho não.
— Então, para de ser um velhote preguiçoso e levante. — Kazuki disse e Chifuyu pensou de onde Kazuki aprendeu isso, mas lembrou que ele também era filho de Kazutora.
— Está bem, está bem. — Se deu por vencido, sentando-se na cama e alongou seus braços.
— Acorde os seus outros pais para mim. — Chifuyu pediu, dando um selar na testa do filho.
Kazuki foi até o Keisuke, que roncava baixo, e pulou em cima da barriga dele e Keisuke soltou um murro de dor.
— O quê foi? O que aconteceu? — Alarmou-se sentando na cama, encarando para todos os lados.
Chifuyu riu, Kazuki riu danado e Kazutora pensou no que poderia ser em sua vez.
— Está na hora de levantar. — Kazuki respondeu e Keisuke contou até dez mentalmente.
