Atrasados.

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Olá amigos, como estão?

Avisinhos, como de praxe: está história é totalmente minha, escrita de cabo a rabo por mim! Os personagens (obviamente) não são meus, sou só alguém que ama muito esse shipp. Lembrem-se que, caso não gostem, estão livres para sair, mas também podem voltar, caso queiram. Serão muito bem-vindos!!! [coraçãozinho roxo-gay]

Eu voltei, gostaram? Hehehe eu trouxe uma ITAFUSHIKUGI DAORA! Eu escrevi isso há um tempo (três semanas), tava só tomando coragem pra postar e também me ocupei dando uns toques finais, eu espero que vocês gostem!

Fiquem confortáveis para comentar, vocês sabem que eu adoro responder comentários e sabem que eu amo saber o que voces pensam da história!!

Boa leitura!





Capítulo Único



— Kugisaki, anda logo, a gente vai se atrasar!!

Já era a quinta vez em que Itadori batia em sua porta, ela podia ouvir os passos apressados lá fora toda vez que passavam em frente ao seu quarto. Estavam todos reclamando sobre o quão atrasados ficariam caso ela não descesse logo, mas a culpa não era dela. A culpa era daquele maldito espartilho que não fechava de jeito algum.

Maldita hora em que eles decidiram ir para aquele baile!

Ela estava ficando nervosa, estressada. Aquele vestido estava a matando!! O tecido era pesado, áspero e todas aquelas camadas a deixavam agoniada. Ela odiava vestidos de baile.

Não era um vestido feio. O tecido era bonito, havia um corte reto que ia de ombro a ombro com pequenas mangas bufantes, o modelo era bem acinturado, a saia era longa e cheia, enfeitada por desenhos alados de rosas em cores pastéis. Mas, apesar de bonito, era super desconfortável e ela queria morrer enquanto vestia aquele troço. Como se já não bastasse todo o calor e desconforto, ainda havia a questão daquela peça em específico que não segurava nó de jeito algum.

— Tá, eu cansei de esperar!— ela ouviu passos pesados no corredor e de repetente a porta de seu quarto foi aberta. Ela viu pelo reflexo do espelho Fushiguro entrar irritado, faltando soltar fumaça pelos ouvidos. Ela fechou os olhos, suspirando em estresse. — Por que caralhos você tá demorando tant-

Nobara ouviu a voz dele travar. Ela se virou para ele, segurando os cordões do tal espartilho, confusa sobre o silêncio repentino do moreno. Quando olhou para ele, Fushiguro estava imóvel na porta do quarto, olhando-a de cenho franzido.

— Fushiguro?— ela notou a mão dele que segurava a maçaneta da porta apertar o objeto. Ele respirou fundo e entrou completamente no cômodo, fechando a porta atrás de si. Ele respirou fundo outra vez, olhando para o vestido que ela estava usando.

Não, ele não olhava para a porcaria do vestido. Ele olhava para o corpo dela no maldito vestido. Nobara franziu o cenho.

— Você está linda.— ele finalmente disse alguma coisa, a fitando da cabeça aos pés, mas seu olhar se demorou nos ombros expostos dela. Kugisaki revirou os olhos, sentindo suas bochechas esquentarem. Ela também o olhou de cima a baixo, ele estava mais que perfeito com os cabelos escuros penteados para trás, vestindo um smoking azul profundo com detalhes em dourado e usando sapatos lustrados.

Nobara virou o rosto pro lado e olhou por cima do ombro, ficando completamente de costas para o espelho, voltando a tentar dar um nó nas amarras do espartilho.

— Você também está.— ela murmurou, ficando em silêncio em seguida. Precisava se concentrar em fazer um nó que segurasse, mas a presença de Fushiguro ali a deixava ansiosa, por alguma razão.

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