Todo mundo sempre pensou como seria um apocalipse zombie, mas já imaginaram um apocalipse onde não houvesse zombies? Ou, pelo menos, não como todo mundo achava que seria? Onde o mundo fosse erradicado por uma doença devastadora provocada por um fungo e se dividisse em fações, clãs, ordens e entre outro tipo de comunidades? Pois essa é a realidade atual que vivemos. Pertencer a uma fação e tentar ter o maior número de aliados possível porque ninguém quer entrar em conflitos que só irão trazer mais prejuízos e perdas para todos.
O fungo, conhecido como IF-FOD, é uma ameaça àqueles que nasceram antes disto tudo começar, antes do que ficou conhecido como a Grande Pandemia. Já aqueles que nasceram durante ou depois desse tempo, ganharam uma certa imunidade a ela. Não quer dizer que quem nasceu depois da Grande Pandemia não possam ser infetados e morrer pelo IF-FOD. Poucos são aqueles que são completamente imunes ao fungo. O IF-FOD afeta qualquer parte do corpo, ninguém sabe como ele apareceu e onde apareceu, pelo menos no momento em que ele surgiu. Atualmente, várias fações estudam e uma pequeníssima percentagem tem a cura dessa doença...quer dizer, só uma fação descobriu e tem a cura, mas isso já é outra história. Os principais sintomas que ele provoca são alucinações, febre alta, calafrios, tremores violentos equivalentes a epilepsia, dilatação e escurecimento das veias e, caso o estágio fique mais avançado, a morte por insuficiência respiratória ou cardíaca. Aqueles que nasceram depois e são parcialmente imunes experimentam os mesmos sintomas, mas muito mais suaves com uma percentagem bem baixa de morte, sendo mais provável morrerem por outras doenças devido a baixa imunidade. Já aqueles que são totalmente imunes, no máximo, ficam com as veias escurecidas, essas pessoas não podem ser infetadas e, consequentemente, também não podem infetar ninguém, ao contrário do que muitos pensam.
Já ouvi rumores sobre pessoas que tinham voltado à vida dias depois de terem sido infetadas pelo IF-FOD e morrido. Pelo que dizem, essas pessoas agiam como animais selvagens atacando e tentando morder tudo e todos. Os líderes que existiam antes da Grande Pandemia conseguiram matar todos esses infetados. Ou...pelo menos, é o que os meus líderes e todos aqueles que são dessa altura contam que supostamente aconteceu. Bem, se é verdade ou não eu não sei, mas quem sou eu para negar. Não vivi nessa altura então não tenho lugar de fala.
Eu pertenço há fação Origens, bem conhecida e de enorme poder com vários aliados, além de ser aquela que descobriu a cura para o IF-FOD. São poucos aqueles que nos desafiam, mas vários aqueles que tentam tirar proveito e dão-se bem mal. Várias fações acham que, por serem nossas aliadas, podem fazer o que quiserem, mas não funciona assim e nunca irá funcionar. Precisa haver reciprocidade e não só vindo de um lado. Dentro da nossa lista de aliados existe aqueles do circulo externo, que sofrerão gravemente as consequências caso quebrem alguma das nossas condições de aliança e os de circulo interno, só sendo constituído por três fações e alguns que vivem por conta própria. Eles têm um pouco mais de privilégios por serem bem mais íntimos de nós e, como é óbvio, não serão punidos.
Como todas as outras fações, a nossa está dividida em equipas e cada uma delas está responsável por certos tipos de funções e missões especificas. A minha equipa tem como missão principal a negociação com as fações aliadas, principalmente aquelas que são consideradas fora de perigo. Normalmente, é marcado um ponto de encontro onde irão representantes da fação aliada, vemos se, o que eles têm a nos oferecer, está em bom estado e caso esteja damos-lhes os materiais que eles desejam. Missões secundárias são quando alguma fação quer se tornar nossa aliada, nós vamos ver quais termos elas têm a oferecer e quais condições elas têm, ou servirmos de espiões para ver se algumas alianças suspeitas realmente estão a cumprir com os termos ou analisar certos terrenos.
Esta seria uma missão de negociação com uma fação aliada numa cidade intermediária, que fica a cinco dias de viagem a pé da nossa base e a três dias de viagem de carro ou mota. Seria algo simples, íamos até lá, pegávamos a mercadoria, pagaríamos e voltaríamos. Talvez pegássemos um carro para voltarmos para a base, o abandonando alguns quilómetros antes para não termos de ouvir um discurso de como somos novos e não devemos conduzir. Tínhamos mantimentos suficientes para dez dias, além de armas e munição para um pequeno conflito, mas nada que nos preparássemos para enfrentar um ataque de um dos esquadrões da E.P.H.
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Disease of the Dead: The journey of those immunized
General FictionTodo mundo sempre pensou como seria um apocalipse zombie, mas já imaginaram um apocalipse onde não houvesse zombies? Ou, pelo menos, não como todo mundo achava que seria? Onde o mundo fosse erradicado por uma doença devastadora provocada por um fung...