" Rєlєbrαndo o gøst๐ "

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       Cellbit sentia suas costas doerem, seus olhos arderem e um desconforto. Ele gostaria de descansar, mas, os enigmas voavam em sua cabeça, mexia consigo.

       Estava louco. Ele era louco. Ele foi louco.

   Ouviu um barulho na porta, nem mesmo ligou, se fosse quem pensava, não ligaria pra o futuro. Pelo menos não agora.

- ¿ Gatinho?

     Ouviu a voz angelical e um pouco rouca de sono, Cellbit olhou para si, era Roier.

- ¿Qué haces a esta hora de la noche? Deberías estar en la cama.

     Disse meio bravo pelo horário tão tarde da noite, quanto tempo estará ali?

   Cellbit nem mesmo respondeu, só abaixou as orelhas felinas, compliencivel. O mesmo abriu o braços, sentiu os ossos das costas quase quebrarem, fazendo um barulhinho.

    Roier entendeu o recado e logo se aproximou abraçando Cellbit, não estava bravo, só um pouco chateado, todas as noites eram as mesmas.

- Vamos a la cama, gatinho.

    Cellbit concordou com a cabeça. Ele queria um tempo consigo.

- Aaww~ Ven gatinho gostosinho.

      Roier pegou levemente no pulso de Cellbit, tomou o máximo de cuidado. Assim guiou o loiro até a cama de lençóis vermelhos. Até pareciam um líquido reconhecido.

   Cellbit sentou na cama macia, logo sentiu algo sentar-se em si, e quando viu, Roier estava em cima de si.

- ¡Sé que no dormirás, pero lo lograré, lindo gatinho!

    Esclamou imaginando estrelas, e também com o seu estridente espanhol.

   Em meio a isso, Roier o beijou com ternura. Cellbit aceitou o recado, respondendo na mesma intensidade.

    Roier separou suas bocas, fazendo um barulho engraçado. Logo beijou suas pálpebras, e indo descendo, descendo e descendo, fazendo uma trilha de beijos até o pescoço do mais velho.

    Cellbit segurava pra não fazer o mesmo, até sentir uma mordida em seu pescoço. Roier se afastou com um sorriso maroto no lindo rosto, Cellbit o olhou com uma cara não muito bom, continha uma cara de " Seu filho da puta, você fez de propósito! "

     O loiro segurou o queixo do castanho e o beijou desajeitado, o canino de Cellbit atingiu o lábio de Roier, e quando percebido, era tarde.

   Cellbit sentiu o gosto metálico invadindo sua boca, um aroma do líquido carmim, lembrava de como era bom a carne, era suculenta e gostosa, um gosto metálico inesquecível. Lembrava sobre como arrancava esse líquido viscoso das pessoas, como era bom fazer isso, sentia os gritos das vítimas o ingulindo.

     Como deveria ser a pele bronzeada de Roier por dentro? Roier era seu porto seguro, queria rasgar seu corpo, sentir seus órgãos, gostaria de colecionar suas mãos delicadas e leves, amaria ver o coração que tanto ama, sentir os batimentos dele em suas próprias mãos. Queria se afundar no corpo morto de Roier, se esconder em seus membros.

»" Pᴀıхãσ Dσᴇɴтıᴀ "«Onde histórias criam vida. Descubra agora