Capítulo-1

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TEMPOS ATUAIS
-Hoje faz 10 anos que o Artur foi e ele nunca escreveu uma só mensagem para mim ele não cumpriu com as suas promessas, ele disse que voltaria em cinco anos e não voltou, ele disse que me mandaria mensagem todos os dias e não mandou uma mensagem se quer, ele disse que não me esqueceria más pelo visto ele já me esqueceu.

-Filha

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-Filha

_Aai mãe que susto - Falei com a mão no meu peito de tanto susto que tomei.

_Desculpa Filha - Minha mãe falou se aproximando de mim.

_Tudo bem eu estava aqui pensando - falei

_pensando em quê? Que carinha é essa? - minha mãe perguntou sentando na minha cama a minha frente.

_Não foi nada só não dormi bem ontem, estava fazendo trabalho da empresa que não consegui terminar. -falei isso para ela não ficar preocupada.

_Aah entendo, então vem cá vamos tomar café da manhã. -

_Vamos falei e descemos Para tomar café.

_Bom dia pai - falei e dei um beijo no meu pai,

_Bom dia filha.

_Bom dia irmão - falei para o meu irmão

_Bom dia irmãzinha, eu não mereço um beijo? -falou fazendo um cara de chateado.

_Aah Bruno para com isso, você sabe que eu te amo. - falei e ele sorriu.

Tomamos café conversando várias coisas aleatórias e quando terminamos já me despedi e pedi carona para o meu irmão e ele me deixou no trabalho.

_Oi Márcia - falei e abracei a minha amiga.

_Oi Flavinha, que cara é essa?

_A cara de sempre ué - falei

_aaah já sei porquê que você está com essa cara, hoje completa 10 anos que o Artur foi embora, você sempre fica assim nessa data. - Minha amiga descobriu logo.

_Amiga já são 10 anos que eu não vejo ele, dez anos que ele me fez promessas que ele não cumpriu, amiga nem se quer uma mensagem, ele chegou lá e simplesmente me esqueceu, isso só prova que ele não se importava com a nossa amizade, que ele não me ama como o amo, em pensar que um dia já pensei que ele me amava e agora vejo que nem me amar não me ama e nem a nossa amizade ele não valorizava, eu fui idiota em acreditar em tudo que ele disse. - Falei sentando na minha cadeira e não consigo evitar as lágrimas nos meus olhos.

_Flávia não fala assim, talvez ele perdeu o seu contacto, ele não parecia que não se importava com você, ele gostava de você amiga e se importava com você. - Márcia falou acariciando meus cabelos.

_Porquê que ele não me procurou então Márcia? Isso não faz sentido, Ele chegou lá e gostou de tudo la e me esqueceu e talvez agora ele tenha uma namorada ou noiva.

_Amiga Ele irá te explicar assim que chegar aqui. - Márcia falou.

_Eu já perdi esperanças de Ele voltar. - falei.

Já estava na hora de ir para casa então decidi ir no jardim onde Eu e Artur gostávamos de passeiar, como eu sou burra, eu apareço sempre aqui para me lembrar dele e dos tempos que passávamos aqui brincando conversando e passear.

Caminhei mais um pouco e vi a árvore em que nós escrevemos nossos nomes que já estavam se apagando por tantos anos que passaram.

Sentei na relva do jardim e toquei no colar que ele me deu um dia. Eu guardo com tanto amor e eu nem sei se ele ainda tem o colar que eu também lhe dei. O meu tem F letra do meu nome e dele tinha A do nome dele.

Fiquei nesse jardim durante uma hora e decidi ir para casa.

Cheguei em casa tomei um banho gente vesti o meu pijama floriado e me deitei na cama e logo ouvi batidas na minha porta.

_Pode entrar - falei e logo minha mãe entrou

_Oi filha

_Oi mãe - falei sorrindo para ela.

_Como foi o trabalho?

_Foi bom mãe - falei

_Ainda estás com essa cara, filha você não precisa me esconder nada, eu sou sua mãe mas também sou sua amiga, quando você era pequena me contava tudo e agora não quer mais.

_Mãe não é isso. -Falei pegando as mãos da minha mãe.

_É, sim. por exemplo, eu sei que você está com essa cara porque hoje faz 10 anos que o Artur foi. - minha mãe falou isso é fiquei expantada, como ela lembra disso?

_Mãe desculpa, é que não queria te preocupar com besteiras assim. Más prometo que não irei te esconder mais.

_Tudo bem. Agora toma isso - minha mãe falou estendendo a mão dela a minha frente com um envelope.

_O que é isso mãe - perguntei sem entender nada.

_Acho que é uma carta para você, - minha mãe falou sorrindo.

_más quem escreveria uma carta para mim.

_O Artur - Minha mãe falou e logo meu coração bateu mais forte, senti minhas mãos trémulas é um frio na barriga.

_O quê? - falei expantada e logo peguei o envelope das mãos da minha mãe sem acreditar e logo vi escrito no envelope; Para Flavinha, de Artur.

_vou deixar você ler. Até amanhã filha,  que Deus te abençoe filha. -minha mãe falou e saiu.

Meus pensamentos estavam a mil, eu tinha muitas perguntas.

Peguei o envelope e comecei a abrir.

E ENTÃO O QUE ESTÃO ACHANDO DO PRIMEIRO CAPÍTULO? ESPERO QUE GOSTEM E COMENTEM MUITO E DEIXEM VOSSA CURTIDA E OPINIÃO.

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