Uma conversa tranquila e pacífica

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A muito tempo atrás, uma mulher... não, uma bruxa tinha nada, e de um dia para o outro ganhou um item muito valioso, seu nome era Freya e seu item era Baldur

Mas claro, um item desses era frágil como vidro, e para proteger o garoto, a deusa a amaldiçoou para não ser acertado por nada que o fosse matar, até mesmo tirando coisas do seu caminho

No entanto, o Ragnarok veio, e seu filho esteve mais perto do que nunca de morrer, a única coisa que permitiu que ele não morresse em campo de batalha, foi que ele não aguentou os golpes que sofreu e desmaiou por alguns dias

E quem mais Freya podia culpar? Athena, ela foi quem o pos na lista dos deuses, e sua incompetência quase lhe retirou seu filho, então o desgosto de Athena de antes, apenas se tornou raiva

Então a conveniente proposta de Rá não impressionou a nordica – Bom, é essa minha proposta, vamos continuar essa coisa de conviver com os humanos então por que não ir adicionando um que já foi próxima de um deus?

– Certo, a Hela não pode comparecer...de novo, essa escolha fica sobre a você Freya - Huitz levanta o ponto em meio a discussão

– Olha, temos que olhar bem que é que vamos retirar do hellhein, e já que Rá quis iníciar esse tópico, nada mais justo que ele dizer quem será - A nórdica da a palavra ao deus do sol

– Então...acho que podemos escolher a tal de Medusa, ela foi submissa a athena até o fim de sua vida - O deus contava que o motivo fosse convincente o bastante para a Valquíria original

– Medusa...não a tirarei de lá, ela já é uma das protegidas de Athena, então não vejo necessidade de tirar aquele ser amaldiçoado do hellhein - Freya é muito fria quanto ao assunto e não esconde sua opinião contra tudo que Athena preza – E para que tiremos ela do hellhein precisamos da aprovação de Poseidon, ele como deus retirou a vida dela, e como deus deve dar os motivos de que ela saia ou fique naquele lugar

– Como? - Xangô, orixá da justiça se levanta indignado – Como isso funcionaria? Estamos falando de novos tempos Freya, deuses e humanos já são iguais, além de que esse nem é o ponto, Poseidon é apenas deus dos mares gregos, se ele foi motivo da morte da Medusa ele devia ser punido não é?

– Infortúnamente eu digo que, Poseidon é alguém de cargo muito importante no Olimpo, se ele não fosse "importante" eu já teria dado cabo dele - Athena se contia para não falar grandes verdades na cara de Freya – Enfim, Medusa sempre foi submissa aos deuses, e acho que um teste de como alguém como ela "se comporta" nesse novo cenário

– Digo por todos quando falo, "a escolha de todos é sim"? – Huitz após ouvir cada ponto já queria finalizar aquela situação, antes que uma guerra acontecesse naquela sala

Todos exceto Freya concordam com a cabeça, o que já levou a Athena pensar em como convencer a nordica

– Certo, Athena, vá atrás de Poseidon, já que é sua protegida nada mais justo de que você resolva a questão de Poseidon - O orixá conclui a reunião enquanto os deuses saem um por um da sala

Athena agarra sua lança e vai em direção a Bifrost, seus pensamentos estavam envoltos em raiva e determinação, foi uma oportunidade que ela agarraria com tudo que podia

Mas antes de pisar na ponte arco íris alguém segura seu ombro, era Hermes, seu irmão e mensageiro dos deuses

– Vai ir apenas de mãos abanando? - O deus sorri e a sua irmã para sua caminhada, se virando para o deus dos ladrões – Vixe, ela vai mesmo

– Por que está falando assim? - A grega estranha seu irmão

– Eu tenho boas novas, eu sei o que aconteceu, um passarinho me contou e eu e nossos irmãos preparamos algo pra você...- Hermes tira uma bolsa com alguns itens, entregando para athena – Não é muito, nós sabemos um pouco da sua história com o tio Poseidon, e, bem...acho que para todo caso, queremos garantir que você possa convencer ele, ou sabe, fazer peixe assado

🖤 Guerra do Valhala 🖤 Luz Vermelha +18Onde histórias criam vida. Descubra agora