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Ser ou não ser. Ser consciente não é um estado momentâneo em nossa existência. Ser consciente refere-se à nossa maneira de existir no mundo. Está relacionado à forma como conduzimos nossa vida.

Ser dotado de consciência é ser capaz de amar.

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Beomgyu estava em seu estúdio, com o volume dos seus fones de ouvido no máximo. E em seu lado, havia sua guitarra, - que tinha ganhado de presente de Taehyun -, ele estava ajustando suas cordas para compor, mais uma de suas melodias. O mesmo usava uma calça de moletom da cor preta, que por dentro era bem aveludada e macia, uma blusa com a seguinte estampa de um desenho animado, e em seus pés, calçava uma pantufa, com o formato de um pequeno cachorrinho.

Após passar algumas horas, Yeonjun finalmente chegou em casa, sabia que Beomgyu, nesse horário da noite, estaria trancado em seu estúdio. Foi logo em direção a cozinha, sua barriga roncava, igual um monstro faminto e sedento por alimento, abriu a geladeira na esperança de ver automaticamente, algo de seu agrado aparecer dentro dela em sua frente, mas isso infelizmente, não aconteceu.

Pois ainda não existia nada do seu agrado, ali no momento.

Fechou a porta, e levemente se dirigiu a bancada do móvel da cozinha, onde encontrava-se uma maleta, de tintura preta, feita de tecido de couro. Abriu gentilmente a maleta e se deparou com diversos utensílios, - todos -, meramente alinhados e pontiagudos, de uma maneira que trazia satisfação, para o mesmo.

Yeonjun sabia, que Taehyun não chegaria esse horário em casa, por estar saindo nesse momento, com seus amigos, então toda a ação que seria feita, naquela noite, seria apenas - uma - de muitas outras. Tudo foi friamente muito bem calculado, pois em cujas veias e artérias, corria um sangue gélido.

O mencionado anteriormente, agora, vestia uma camisa social branca, e tinha uma gravata de tom escuro, em seu pescoço,- um pouco alargada -, já na parte de baixo, usava uma calça social, típica que fazia seus grandes músculos na perna, ficam bem marcados e com uma visão dos céus. E em seus pés, tinha-se uma grande bota, - um coturno.

Em sua face, tinha em amostra, vários piercing nas ambas orelhas, e uma tatuagem pouco vista, abaixo do pescoço, quase em seu peitoral. Tinha um rosto belo e puro de beleza singela, o que apenas passava de mais um rosto. No entanto, agora retirava os anéis que usava em seus dedos, - com cuidado -, e foi em busca de um par de luvas, indo em direção a dispensa, pegou o mesmo, que tinha especialmente o encaixe certo para suas mãos. Voltando ao lugar que estava anteriormente, segurou de leve - sem fazer nenhum som -, um objeto, cuja se denomina com o nome: Martelo.

Yeonjun não sentia o menor sentimento de culpa ou remorso, após suas ações, por acabar desapontando, magoando, enganando, depois de tirar a vida de Beomgyu.

Era muito ardiloso, e sua mente era maléfica, de má índole, cometia suas maldades sem um pingo de vestígios de um arrependimento. Em passos leves, Yeonjun subia as escadas, seguindo em direção ao estúdio de Choi. Sabia que seria um trabalho para limpar tudo depois, mas o sentimento de prazer e diversão dentro de si, era muito maior que essa simples nota mental.

Adentrou ao cômodo após 3 batidas na porta, e teve a visão do mais novo de frente a tela do computador, ainda com seus fones de ouvido.

Ele parecia tão vulnerável aos seus olhos, mas o prazer não fazia ele nesse momento - e nem nunca -, sentir nenhum tipo de afeto ao próximo, Choi não tinha percebido a sua ilustre presença, o que acabou facilitando mais as coisas para si.

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