Meu querido homem

Explosão 1-Resumo da ausência de algo

Oi  leitor, aqui é o(a) escritor(a) anônima, queria poder entreter vcs de uma maneira impactante mas pra isso preciso que dê uma chance para essa humilde história, ela já tá terminada eu só vou postá-la aos poucos, também depende da ansiedade do leitor. Ela é bakudeku, tem reencarnação, vinganças, traições ( nada de plote dos protas) e muita reviravolta, também tem arrependimento e redenção. Coloquei meus sentimentos nela, por favor espero que quem ler goste.

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A Noite Em Que Nos Conhecemos
Não sou o único viajante
Que não pagou sua dívida
Estive buscando um caminho para seguir novamente
Me leve de volta para a noite em que nos conhecemos
E então eu posso dizer a mim mesmo
Que diabos devo fazer
E então eu posso dizer a mim mesmo
Para não andar ao seu lado.

The Night We Met
Lord Huron

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Capitulo 1.

Pulmões queimando junto com suas cavidades nasais, braços cansados de se debater, então eu parei e me deixei afogar, porra eu estava morrendo, se pelo menos tivesse escutado minha maldita velha eu não estaria assim, mãe, pai, eu sinto muito. Mas que porra, oque está havendo com esse corpo inútil.
Quando minha mente começou a perder o foco eu senti algo me agarrar  e desesperadamente me puxar para cima, eu escutava uma voz e era como se ela estivesse muito longe, eu só conseguia ver um grande borrão verde, era uma árvore? Que caralho, quem sou eu mesmo? Então tudo apagou de vez.

Derrepente senti meu corpo solavancar para frente e meu peito ardeu como o inferno, um líquido escorreu das minhas narinas e boca e eu finalmente pude respirar o ar puro, com a visão ainda embaçada eu tentei focar em algo e foi bem na coisa verde, quando finalmente pude enxergar... Deko? PORRA, ERA A PORRA DO CABELO DE ALFACE.

Minha respiração ficou irregular, esse nerd filha da puta tinha me tirado de lá, esse perdedor tinha me salvado, eu me levantei de uma vez sentindo minhas pernas tremerem levemente e minha cabeça rodar fazendo eu quase cair de cara no chão.

Eu não podia cair agora, eu já tinha sido humilhado o bastante para precisar desse zero a esquerda, cair na frente dele ia fuder com tudo eu me jogaria de volta na água.

Senti a ponta dos seus dedos na pele dos meus cotovelos como se quisesse me ajudar eu rapidamente me desvencilhei  dele, como se ele tivesse uma doença contagiosa e na minha percepção tinha, a fraqueza.

— Kacchan — Diz surpreso por tê-lo repelido — Desculpa, e-eu...

Senti a pele do meu pescoço esquentar ao escutar sua vozinha e meu rosto se contorceu em uma careta, eu nunca iria agradecer a esse porra, eu preferiria ter morrido lá.

— Sai de perto cacete — Urrei com a mandíbula trancada, eu podia sentir as veias na minha testa saltarem, minhas mãos esquentaram, sentia meus poderes querendo saírem pelo meu descontrole de raiva, se eu não saísse dali temo explodir essa caralha de praia.

— Porra seu nerd de merda, oque eu já falei sobre esse apelido!? Você é tão retardado que não sabe oque um, não significa. Porra. E OQUE VOCÊ TA FAZENDO AQUI?!

Eu vi seu rosto se contorcer em uma careta magoada. Sim! Porra agora eu me sentia bem melhor, eu passei por ele e meu ombro bateu no seu com força, eu o vi cambaleando para trás buscando equilíbrio, ele parecia que estava prestes a chorar e eu sorri maldosos em sua direção. Isso mesmo você está a baixo de min Deku, e nem tente sair daí.

Antes de sair de lá eu o olhei por cima do ombro e disse.

— Nem pense em sair espalhando por aí oque aconteceu aqui, entendeu?!