Caio sumiu

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( capítulo bônus pra explicar o sumiço do Caio. )

Tinham se passado um ou dois dias depois de que Caio tinha arrumado briga com dois moleques, ele estava sentado na calçada em frente a sua casa enquanto observava a rua, que estava vazia já que eram 5 da manhã.

Ninguém passava pela rua onde Henrique morava tão cedo, a rua tinha poucas casas e algumas estavam abandonadas, era uma rua bem calma.

Caio estava jogando pedras em gatos da rua até que sentiu algo duro batendo em sua cabeça, sua visão embaçou e ele sentiu seu corpo cair no chão.

O cara alto acordou tonto e confuso, ele sentiu uma corda em volta de seu corpo, sua visão ainda estava um pouco embaçada mas volta ao normal lentamente, ele viu 4 silhuetas paradas na sua frente.

– O que..

Caio piscou algumas vezes e sua visão voltou ao normal, ele se viu em um lugar cheio de árvores e mato, mas o mais preocupante eram os 4 caras armados na sua frente.

– Olha, o maluco acordou.

Um dos caras falou, chamando a atenção dos outros 3. Todos os 4 rapazes tinham facões e armas na cintura, Caio prestou mais atenção no ambiente e notou que logo ao seu lado tinha um buraco fundo.

– E aí rapaz, tu que tava enchendo o saco do nosso amigo?

Caio não sabia se deveria responder esses caras, ele ficou em silêncio e a reação de um dos caras foi dar um tapa no rosto dele.

– Responde, desgraça. Tu que tava batendo no Henrique?

O garoto alto sentiu um frio na barriga ainda maior, ele só acenou com a cabeça enquanto os 4 caras o observavam.

Dois do grupo de afastaram foram carregar armas, os outros 2 ficaram encarando Caio.

– Não vai ter conversa contigo, otário. Se você gosta de sair batendo em moleque tu vai apanhar também. - o rapaz mais alto disse, agachado na altura de Caio.

– E vai apanhar em dobro.
O outro rapaz disse, e quando Caio foi olhar para ele, um soco acertou seu rosto, o soco veio do rapaz mais alto, que logo depois olhou para um de seus amigos.

– A gente mata rápido ou devagar?

– Rápido, tenho mais o que fazer.

Os outros dois do grupo voltaram, armados com espingardas. Um deles empurrou Caio no buraco e foi possível ouvir o som de 5 disparos seguidos por toda a mata.

Poucas horas depois os 4 rapazes saíram da mata, sujos de terra e batendo papo.

– E agora, barzinho?

– Pode ser, bora passar na casa do Toninho pra tomar um banho, tô podre.

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