Destinos

Again?

"As emoções não expressas nunca morrem.
Elas são enterradas vivas e saem de piores formas mais tarde."- Sigmund Freud.
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Fiquei muito tempo sem postar, e nem sei se vou chegar a finalizar, as vezes começo algumas coisas em um pico de energia e não tenho vontade de acabar, e também me bate uma decepção por estar fazendo uma obra que na minha cabeça é tão bonita, mas que não alcança as pessoas. Mas prometo que vou me forçar ao máximo. Fiquem com mais um capítulo.
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|ELLIOT|

~BATH INGLATERRA, 18:12 PM~

Já passava das seis horas da noite, eu acabava de sair de um estúdio de fotografia que se encontrava um tanto que distante do centro da cidade, estava cercado de seguranças, que afastavam as pessoas da frente da porteira para os carros passarem, além de mim havia alguns outros famosos, uma foto que fosse tirada nossa poderia ser vendida para alguns jornais, então as pessoas geralmente buscavam por esse encontro ou sessão de foto de celebridades para lucrarem. Havia anoitecido mais cedo hoje, o clima estava perfeito, muitas nuvens escuras no céu e chuva, também estava frio, eu costumava adorar o clima assim, quanto mais melancólico estivesse o clima, mais feliz eu estava. Dentro do carro estava bem silencioso, havia lá apenas eu, o motorista e minha secretária que monitorava tudo que eu tinha que fazer. Eu deito minha cabeça na janela do carro e coloco minha música favorita no fone para poder silenciar minha mente enquanto iria para casa (sleeping at last saturn).

Durante o caminho minha mente volta para as memórias que havia tido mais cedo, sobre aquele menino, que eu nem me recordava direito o sobrenome, lembro-me apenas de se chamar Dominic.

______________ 14 anos atrás________________

Mãe- Elliot, querido. Não coma mais do que está escrito em sua receita, não queremos que fique gordo, não é meu amor?! E Maria (empregada), não deixe com que ele saia de casa. Volto até o amanhecer, não esperem por mim.- Ela diz saindo e deixando naquele enorme apartamento apenas eu e Maria. Meus pais iriam em algum evento beneficente e provavelmente nem voltariam hoje.

Olho para Maria e ela me deu uma piscadinha de um olho, nós havíamos combinado que sempre que minha mãe saísse em um período muito longo de volta eu poderia brincar com meu amigo, desde que eu não contasse nada a minha mãe. Meu aniversário havia sido há uns meses e desde aquele dia eu e Dominic tínhamos nos aproximado muito, brincávamos quase todos os dias com minhas fugas planejadas. Por mais que a minha vida fosse essa tempestade eu conseguia ver a parte esperançosa nela quando estava junto dele, esse era meu motivo de continuar.

Estávamos no nosso forte, que tínhamos construído como refúgio, era incrível como aquele lugar parecia um lar. Tínhamos alguns livros, brinquedos e até mantimentos, era tudo tão perfeito ali, eu havia o encontrado na frente da escada, que esperava por mim quando o noticie que poderíamos brincar hoje pelo walk talk. Ele estava deitado lendo um gibi do Homem aranha, enquanto eu olhava pelo binóculo aquela imensidão do céu. Ele parecia bem quieto, mas comigo era como se fosse uma outra pessoa, talvez porque eu o passei confiança. Noto que ele havia fechado seu gibi e ficava me olhando enquanto observava o céu, até que:

Dominic- Qual é a daquele menino que se mudou para o lado da sua casa?- Era uma pergunta bem inesperada, mas havia sinceridade em seu rosto, aparentemente ele realmente queria saber.

-Eu não sei, ele me disse que se chama Eric, e que vai ficar aqui por um tempo. Ele parece legal, talvez pudéssemos chamar ele para ficar com a gente..- Ele me interrompe

Dominic- NÃO! Este lugar é apenas nosso, ninguém mais pode vir aqui, entendeu? E outra, ele não é legal, ele é chato! Espero que ele vá embora logo.- Eu era novo de mais para entender oque era aquilo, acho que era ciúmes porque eu era seu único amigo, mas de qualquer forma, eu tive um pequeno receio de sua reação.