⛓Damon Torrance⛓
Depois que Liza entrou na Universidade ela só tinha um foco: Ter um futuro brilhante e como sempre, ser uma garota perfeita aos olhos dos seus pais.
Mas isso mudou quando ele chegou em sua vida, e virou tudo de ponta cabeça.
Encaro Damon por alguns instantes sem dizer nada, pensando por onde devo começar a dizer um pouco sobre mim.
Depois de alguns segundos suspiro fundo e tomo coragem.
- Bom... - começo - Me chamo Liza Collin, mas a maioria me chama de Liz. Tenho 18 anos e curso psicológia, o que você já deve saber - digo como se fosse óbvio e Damon apenas da um sorriso fraco sem tirar aquelas íris negras de mim - E... moro com a minha melhor amiga e colega de quarto, Diana. Gosto bastante de ler e trabalho em uma cafeteria perto da Universidade.
Assim que termino de falar sinto minha respiração ofegante por ter falado assim, tão rápido.
- Interessante... - ele diz sem nenhum interesse.
- Agora você - dou um sorriso.
Damon se espreguiça parecendo pensar em o que falar. O mesmo que estava com o olhar em algum lugar da cozinha logo dirigi suas íris negras para mim, me causando um arrepio.
- Prazer eu me chamo Damon Torrance, e tenho 19 anos. Curso psicológia como você e também tenho um colega de quarto, o insuportável do Alex.
Concordo com a cabeça ainda recebendo as informações que Damon acabou de dizer há mim. Acharia que ele fosse falar que participava de uma guangue do mal? Talvez sim.
- Só isso? - pergunto para ter certeza que o que penso é cem por cento mentira.
- Por acaso eu tenho que contar mais alguma coisa? - agora quem pergunta é Damon.
Contraio a boca pensando qual será meu argumento.
- É...hum....você não participa de nenhum tipo de guangue ou banda de rock? - digo.
Damon me olha de um jeito estranho mas consigo ver o humor brilhando em seus olhos. Seus lábios se abrem para dizer alguma coisa mas só o que ele consegue fazer é dar risada sem parar.
Não me contento também e acabo dando risada com o mesmo.
- Da onde você tirou isso? - diz ainda dando risada.
Eu logo me recupero colocando a mão na barriga recuperando meu fôlego.
- Sei lá, talvez o seu estilo meio emo. - dou de ombros.
Damon logo recomponhe erguindo seus ombros e sua cara se fechando novamente, travando seu maxilar.
Credo.
- Amanhã você vai trabalhar? - ele pergunta - Ou você folga nos finais de semana?
- Só no domingo, amanhã tenho que ir trabalhar. Provavelmente ficarei o dia inteiro já que amanhã não terá aula.
- Não se esqueça do seu compromisso pela manhã. - Damon me lembra.
Eu apenas concordo com a cabeça.
Uma pontada dentro da minha cabeça aparece de repente me fazer colocar minha mão sobre minha testa.
- Cacete esse Whisky me deu dor de cabeça - franzo o cenho sentindo a dor se espalhar - Nunca mais bebo.
Damon ri.
- Você diz isso agora. Se prepare para a ressaca de amanhã.
- Nem me lembre - faço uma careta - Acho que vou embora.
- Quer uma carona? - pergunta.
Olho para Damon que me olha com um olhar fixo.
Cacete como eu queria aceitar, mas não posso. Não agora.
- Não precisa, valeu. - salto do banco - Tchau Damon, até amanhã.
O mesmo também salta do banco ficando frente a frente comigo. O cheiro de seu perfume que paira entre nós me fazendo ficar desnorteada.
- Até, Liz.
Dou um sorriso fraco para Damon antes de sair da cozinha, agora com objetivo de procurar Diana.
Logo estou no centro do salão.
Um alívio me predomina quando vejo que a multidão abaixou um pouco, me dando a liberdade de encontrar minha amiga mais fácil.
Ando de um lado para outro. A dor de cabeça preenchendo mais ainda meus pensamentos.
- Liza! - ouço a voz de Diana.
- Diana? - grito.
Logo sinto uma mão agarrando meus braços delicamente. Me viro dando de cara com a minha amiga.
- Onde você estava? - pergunta preocupada.
- Eu estava na cozinha conversando com Damon - respondo.
Diana me lança um sorriso cheio de intenções me fazendo revirar os olhos.
- A pegada dele é boa? - pergunta.
- O que?! - eu quase grito, indignada - Diana a gente só conversou, tá legal?
- Moleque sem atitude também, toma no cu - Diana diz algo em sua língua nativa me fazendo franzer o cenho sem entender nada.
- Emfim, eu quero ir pra casa. Estou morrendo de enxaqueca. - falo.
A morena concorda.
- Você só está sentindo isso, certo?
- Sim.
Diana começa a sair do local e eu apenas a sigo até chegar ao carro onde entramos.
Lembro me de chegar em casa, entrar em meu quarto, me jogar na cama e cair em um sono profundo.
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Voltei gentee Me desculpem por ter sumido, pfvr Prometo tentar postar mais capítulos por semana!
